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EM BREVE UMA PROGRAMAÇÃO QUE TOCARÁ NO FUNDO DO SEU CORAÇÃO

Posted by Nilton Professor Ribeiro on Quarta, 17 de junho de 2015

HISTÓRICO DE ARAÇUAI

A História da Bandeira de Araçuaí


A cor Branca na faixa central simboliza a paz, amizade, trabalho, prosperidade, pureza e religiosidade.
A cor Azul nas faixas extremas simboliza a justiça, nobreza, perseverança, zelo e lealdade.




A coroa mural que sobrepõe (acima do escudo samítico) é o símbolo universal dos brasões de domínio que, sendo de argenta (prata) de oito torres das quais apenas cinco são visíveis em perspectiva no desenho, classifica a cidade representada na 2ª grandeza, ou seja, SEDE DE COMARCA.




A cor Amarela no escudo simboliza grandeza, riqueza e soberania.
O Brasão de Armas de Araçuaí, representado pelo escudo samítico, foi o primeiro estilo de escudo introduzido em Portugal, por influência francesa, herdado pela heráldica como evocativo da raça colonizadora e principal formadora de nossa nacionalidade.
No Brasão de Armas do Município de ARAÇUAÍ destaca-se, em abismo, a figura de uma ave dentro de um circulo branco, representando a arara vermelha que, segundo uma versão histórica deu origem ao nome do Município. Em tupi: Açu (ave) e Hy (rio). Ficando portanto o seu significado como o Rio da arara vermelha.
Em Campanha sobressai o boi, simbolizando uma das principais atividades econômicas do Município- a PECUÁRIA.
A figura geométrica constante no Brasão, no flanco superior esquerdo simboliza a riqueza mineral do Município.
No flanco direito a figura exposta simboliza a fé e religiosidade.
No Listel branco inscreve-se o topônimo identificador ARAÇUAÍ, assinado pela data de sua fundação em 1817 e de sua elevação à categoria de cidade em 21 de Setembro de 1871 pela lei provincial de nº. 1870.
Abaixo do topônimo identificador ARAÇUAÍ, no listel azul inscreve-se o slogan; FAZENDO PARA HOJE.
A Bandeira do Município de Araçuaí será terciada em faixas, sendo de três listas horizontais com a largura de quarenta centímetros e um metro e noventa de comprimento, sendo as extremidades azuis e a central branca, tendo ao centro o Brasão Municipal.
De acordo com a tradição heráldica portuguesa da qual herdamos os cânones e regras, as Bandeiras Municipais podem ser oitavadas, sextavadas, esquarteladas ou terciadas. A Bandeira de Araçuaí obedece a essa regra geral, tendo optado pelo estilo terciado com predominância da cores AZUL, BRANCA e AMARELA.
A Primeira lei que oficializou a bandeira de ARAÇUAÍ é datada de 16 de Agosto de 1973, quando então era prefeito desta cidade o Sr. Nazir Tanure.
Presumivelmente o Sr.Narciso Colares que era farmacêutico, e que também foi vice-prefeito de Araçuaí no período de 1951 a 1954, foi um dos mentores na idealização do desenho para a bandeira tal como a conhecemos hoje e que foi modificada pela Lei nº. 016/89.
Informações retiradas da Lei nº. 86/73 e da Lei 016/89 que dispõe sobre a forma e apresentação dos símbolos do Município.


Araçuaí Vale do Jequitinhonha – MG
Araçuaí é um município brasileiro do interior do estado de Minas Gerais. A cidade faz parte da Mesorregião do Jequitinhonha e a Microrregião de Araçuaí. Tem uma população de 37.338 e uma área de 2.235,696 km², a distância á capital Belo Horizonte é de 678

8 municípios: Araçuaí, Caraí, Coronel Murta, Itinga, Novo Cruzeiro, Padre Paraíso, Ponto dos Volantes, Virgem da Lapa

Aniversário: 21 de setembro de 1871
Gentílicoa: Araçuaiense ou araçuaiano

16° 51' 00" S 42° 04' 12" O16° 51' 00" S 42° 04' 12" O

Unidade federativa: Minas Gerais
Mesorregião: Jequitinhonha IBGE/2008[1]
Microrregião: Araçuaí IBGE/2008[1]
Região metropolitana: Belo Horizonte
Municípios limítrofes: Virgem da Lapa, Coronel Murta, Itinga, Ponto dos Volantes, Padre Paraíso, Caraí e Novo Cruzeiro.
Distância até a capital: 678 km
Características geográficas: Área 2.235,696 km²
População: 37.388 hab. est. IBGE/2009[2]
Densidade: 16,6 hab./km²
Clima: Semi-árido ao úmido
Fuso horário: UTC-3

Indicadores

IDH: 0,687 médio PNUD/2000[3]
PIB: R$ 109.130 mil IBGE/2005[4]
PIB per capita: R$ 2.958,00 IBGE/2005[4]
 
Hidrografia
Bacia Rio Jequitinhonha
Principal rio: Rio Araçuaí
Rodovias
BR-367

BR-342

Clima
Seu clima vai do semi-árido ao úmido, com total pluviométrico anual compreendidos entre 600mm e 1600mm, distribuídos irregularmente ao longo do ano. As chuvas concentram-se no período de outubro a março, sendo o trimestre dezembro/fevereiro responsável por mais de 50% da chuva total.

Com pouca variação, a temperatura média anual fica ao redor de 21°C a 35°C. O mês mais quente é fevereiro e o mais frio junho. A umidade relativa do ar varia de 60% e 80%.

Educação
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais,Universidade Aberta do Brasil (UAB), UNOPAR










Tudo começou em 1980. Desde então, o Festivale — Festival de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha — reúne anualmente artistas, cantadores, atores, folcloristas e inúmeros apreciadores da cultura para uma grande festa popular. São feiras de artesanato e folclore, cursos, oficinas de teatro, artes plásticas, regadas com muita música, teatro e dança.
O Festivale foi idealizado no final dos anos 70, com o objetivo de manter e preservar a cultura do Vale do Jequitinhonha, através do jornal Geraes, criado em março de 1978 por jovens universitários residentes em Belo Horizonte, “filhos do Vale”, e integrados ao movimento estudantil, que incluíam Aurélio Silby, Carlos Figueiredo, George Abner e Tadeu Martins. A proposta colocada pelo jornal era: “dar voz e vez aos trabalhadores da região e mostrar o homem do Vale, suas realizações, seus sonhos e sua luta por melhores condições de vida”. Isso levantou a discussão política e cultural no Vale.
Tadeu Martins, um dos idealizadores do Festivale, conta um pouco sobre o início do movimento: “Em novembro de 1979, o jornal promoveu o ‘1º Encontro de Compositores do Vale do Jequitinhonha'. Eram 22 compositores de 15 cidades da região, que nunca tinham se encontrado para mostrar suas canções. O evento deu tão certo que, em pouco tempo, virou o Festivale, para ser a reunião anual de todas as manifestações culturais da região: músicos, poetas, artesãos, congadeiros, foliões, batuqueiros, escritores, repentistas, cantadores e contadores de ‘causos', escrevendo juntos A vida do Vale em verso e viola.” Segundo Tadeu “é preciso que o Vale se conheça. Só quem conhece, gosta. Só quem gosta, defende. Só quem defende, divulga. E é divulgando que defendemos, porque gostamos e conhecemos, e assim vamos ajudar a desenvolver o Vale do Jequitinhonha.”
Esse encontro foi tão importante que, no momento seguinte, com grande êxito, os participantes percorreram cidades mineiras apresentando um show, cujo cartaz causou grande polêmica ao exibir fotos 3x4 dos participantes sob o título de Procurados, à maneira de como a polícia, em plena ditadura militar, tratava os revolucionários obrigados a viver na clandestinidade.
Hoje, a falta de incentivos em termos de recursos e o premeditado silêncio dos monopólios dos meios de comunicação encerram outro tipo de perseguição, mais sofisticada e cruel, às manifestações artísticas do povo, fechando as portas para os verdadeiros divulgadores da melhor literatura e arte.

O crescimento do Festivale

Inicialmente foi um festival de música, onde cantores e compositores, até então desconhecidos, puderam mostrar seus trabalhos, revelando ao povo brasileiro grandes talentos, como Paulinho Pedra Azul, Tadeu Franco, Saulo Laranjeira, Rubinho do Vale, Pereira da Viola e tantos outros.
Nos anos seguintes, o festival de música foi se abrindo a outras formas de cultura. As feiras de artesanato se fizeram acompanhar das mais diferentes manifestações folclóricas da região, guardiãs das histórias vivas do povo. Em seguida, passa a contar com equipamentos e cursos para trabalhadores rurais. E assim, veio também a “noite literária”, um concurso de poesias de autores do Vale. Num dado momento, o festival obteve de tal forma as simpatias e o apoio do povo da região, que chegou a contar com mais de cinco mil participantes, como no festival de Medina.
A cada ano o evento ocorre em uma das 85 cidades que compõem o Vale, e já percorreu 17 dessas cidades, revelando grandes talentos, muitos deles já compondo o elenco de personalidades da literatura e da arte brasileira, cantando a vida do povo, suas dificuldades e suas conquistas.

Instrumento de resistência

Distante da capital, com uma população que tem origem entre os camponeses, a região, como tributária de toda opressão das metrópoles, faz preponderar um folclore legado de geração a geração, com raízes fortes e profundas. Apesar do alcance da cultura urbana pelos meios de comunicação de massa, as tradições e o folclore teimam em se manter vivos, mesmo nas cidades. Isso pode ser observado nas diversas músicas de domínio público que os intérpretes gravam constantemente, a exemplo do Coral das Lavadeiras de Almenara, um CD organizado por Carlos Farias, onde as trabalhadoras interpretam as músicas, em sua maioria de domínio público, cantadas na labuta diária nas margens do Rio Jequitinhonha. Ou ainda, o artesanato de barro ou madeira, materializando as feições de um povo sofrido, que tanto luta pela sobrevivência.
O Festivale levanta questões sociais e políticas que remetem diretamente às condições de vida da população. Ele é um instrumento de resistência contra a política de destruição da cultura popular. Apesar das dificuldades para sua produção, ele resiste ano após ano. E vem crescendo, alimentado pela força destas populações, tornando-se capaz de impulsionar cada vez mais a vontade de resistir e lutar pela chama dessa rica cultura. O Vale do Jequitinhonha, tão aclamado com o slogan de “Vale da Miséria” apenas para fazer alardes sobre a pobreza e nunca para resolvê-la, jamais tem as suas verdadeiras qualidades exaltadas — como a sua literatura e arte — pelos governos e pelo monopólio das comunicações.
No Vale é fácil perceber que o folclore e a cultura popular não são coisas mortas, imóveis, velhas, manifestações do tempo dos avós, que não existem mais. Ao contrário, são parte da vida do povo, na sua origem e nos seus costumes. Embora estejam em transformação constante, são permanentes. São a expressão da vida e da coragem do povo pela luta diária. A realização do Festivale externa o que existe no cotidiano de uma região brasileira. Mostra o trabalho do povo do Vale e do povo brasileiro. Não é arte que agrada somente aos velhos, mas também a moços, crianças e adolescentes. Nacional, tipicamente brasileira, forjada nas dificuldades da resistência no campo e nas pequenas cidades e, apesar da massificação da enlatada cultura ianque, resiste bravamente.
O que posso fazer
O que posso fazer?
O que posso fazer?
Se o salário não dá pra viver
O aluguel está sempre atrasado
Só vive enforcado
Eu pergunto a você.
Eu saio de madrugada
Marmita gelada não tomo café
Eu saio correndo apressado
Se perder o carro vou ter que ir a pé.
O frio já marcou meu corpo
Me deixando louco de tanto sofrer
Meu Deus por favor me ajuda
Ou então só me diga o que posso fazer.
(...)
Trabalho o dia inteiro
Não sei ate quando eu vou aguentar
O patrão não me dá um desconto
Com o olho eletrônico a me vigiar
Não posso perder meu emprego
Dou um duro danado e não posso parar
Tem uma fila de gente lá fora
Torcendo e rezando pra ter meu lugar
Paulo Rogério, de Medina, ganhador do Festivale de Pedra Azul , em 2002

Querendo ou não, Festivale

Segundo Neilton Lima, organizador do site onhas.com.br, a importância do Festivale está em deixar em cada município por onde passa um pouco da cultura de todo o Vale. Através de seus programas de difusão se aprende e se ensina artesanato, dança, música, etc. Por onde passa, o Festivale deixa seu legado. E ainda mostra para o mundo sua manifestação organizada. É o único festival do país que consegue congregar, num só lugar, num mesmo evento, manifestações culturais dos diferentes cantos da região.
O Festivale, ano após ano, recebe uma afluência cada vez maior de pessoas de outras regiões. Mas a tão grandiosa realização fica mais difícil a cada ano, porque os recursos que lhe devem ser destinados, e o devido reconhecimento, são sistematicamente sonegados pelas prefeituras. Mas, por que não faltam apoio nem recursos para a realização de micaretas por todo o Vale? A quem interessa o esquecimento e o abandono da cultura popular?
Os artistas nativos do Vale não são comuns nas rádios, nem mesmo da região, e quase nunca têm acesso à TV. Esses, muitas vezes, anônimos produtores de cultura popular, raramente têm destaque em grandes apresentações. Já outros artistas, que muitas vezes só dizem banalidades em suas músicas, tocam repetidamente na cabeça de nossos jovens. Mesmo assim, essa cultura popular continua influenciando nossos jovens e nossas crianças apesar de não ser muito divulgada. O trabalho do Festivale é manter acesa a chama da cultura popular.
Como disse Rubinho do Vale em seu show no festival do ano passado: “O povo do Jequitinhonha está aqui, de certa forma, acreditando na nossa música, nos nossos cantadores, na nossa alegria. E estão aí (prefeituras) pagando caro as bandas baianas. É preciso as administrações do Vale terem a coragem de investir nos nossos artistas. Além de fazer dançar, além de trazer alegria nós fazemos pensar. A gente não mexe só com o bumbum. A gente mexe com a cabeça. Viva a música mineira!”
Rubinho do Vale falando sobre as dificuldades enfrentadas para realizar o festival nos últimos anos, diz: “Os festivais de Diamantina, de Ouro Preto, são festivais que têm 500 mil na mão e estão aí há 30 anos. E nós, todos os anos, fazemos o Festivale catando real por real. E tem vinte e tantos anos. É preciso ajudar a irmandade que faz esse festival. É preciso que as prefeituras abram a cidade de todo o coração. Porque o Festivale não é de ninguém. É do Vale, é de Pedra Azul, de Rubim, de Carbonita, é de todos nós. Infeliz do povo que não abre o coração para sua cultura. Dizem que quando a gente vai no fundo do poço é pra gente levantar e florir muito, e eu tenho certeza que o Festivale vai virar uma coisa maravilhosa que sempre foi. Viva a turma que segura a onda desse Festivale!”



http://www.anovademocracia.com.br/no-22/718-trovadores-e-repentistas-um-so-balaio


A cidade de Araçuaí está fundada na confluência do ribeirão do Calhau com o rio Araçuaí, a margem direita de ambos. É uma longa planície apertada entre duas altas chapadas, a do Piauí ao leste e a do Candonga a oeste, na altitude de 314 metros, sendo que as duas chapadas, a pequenas distâncias, têm altitude de 700 metros. Encontra-se numa área de transição Caatinga – Cerrado. A vegetação secundária ocupa grande parte do seu território. O desmatamento, as queimadas e a mineração já provocaram uma intensa degradação da cobertura vegetal nativa, principalmente nos topos das colinas ou em áreas de vertentes, áreas de maior fragilidade ambiental. A cobertura vegetal original predominante é o cerrado. Também são encontradas florestas de galeria, que têm os vales dos principais rios como área de ocorrência e apresentam-se bastante degradadas em decorrência do desmatamento, principalmente para a prática da agropecuária. Encontram-se, ainda, áreas de caatinga, evidenciando a transição da cobertura vegetal que caracteriza o município. ( PEREIRA...)
O processo de ocupação do município de Araçuaí ocorreu de forma espontânea, no início induzido pelo papel de entreposto comercial de canoeiros que navegavam pelo Jequitinhonha e, posteriormente, pelas atividades ligadas à agropecuária e à mineração.
 Apesar do início da exploração da região do Médio Jequitinhonha, onde está localizado o município de Araçuaí ter ocorrido em meados do século XVII, sua ocupação propriamente dita teve início na primeira metade do século XVIII, com
a expansão do “Ciclo do Ouro” a partir de Diamantina e Serro, no Alto Jequitinhonha. O Rio Araçuaí possuía ouro ao longo de toda a sua extensão, além de pedras coradas: turmalinas, crisólitas, safiras, topázios, berilos, entre outras. Uma outra frente de ocupação vinha do sentido oposto, proveniente da Bahia e tinha a atividade pecuária como sua principal característica.
A história de Araçuaí teve início por volta de 1830, quando a Mulata Luciana Teixeira, proprietária da Fazenda Boa Vista da Barra do Calhau, deu abrigo aos emigrantes da Barra do Pontal (meretrizes expulsas pelo Padre Carlos Pereira de Moura, da Aldeia localizada a alguns quilômetros abaixo, na confluência dos rios Araçuaí e Jequitinhonha, e, atraídos por elas, os canoeiros), em suas terras às margens do Ribeirão Calhau e Rio Araçuaí. Tornou-se este, a partir daí, o ponto de arribada das canoas que subiam o Jequitinhonha.* O Arraial que então se fundou chamou-se "Calhau", devido à grande quantidade existente no local de pedras lisas e arredondadas esculpidas pela correnteza das águas.
O Arraial de Calhau foi elevado à categoria de sede de Distrito pela Lei Provincial de 13 de julho de 1857. A instalação sob a denominação de Vila de Arassuay deu-se em 1º de julho de 1871, para finalmente a 21 de setembro de 1871 ser elevada a categoria de cidade, por força da lei nº 1870, com o nome de Araçuaí. Esse nome é de origem indígena, e quer dizer Rio das Araras Grandes.1 
Nesse tempo Araçuaí era um grande entreposto de comércio que teve seu auge de 1880 a 1885, a partir de um rico comércio feito por canoas articulando o sul da Bahia e Minas Gerais. Naquele tempo não havia estradas, apenas os caminhos trilhados pelos tropeiros e o rio, navegável em 618 dos seus 1086 km. O mundo chegava ao Vale pelas mãos dos canoeiros, que subiam e desciam o Rio Jequitinhonha dia e noite, sem descanso, transportando pessoas e cargas. Araçuaí ocupava localização privilegiada, pois de seu porto iniciava a navegação das canoas rumo ao litoral.
Até 1911 Araçuaí era a capital de todo o Nordeste de Minas: ocupava o quinto lugar em tamanho, com 23.298 km2 e o quarto lugar numa estatística do número de comerciantes nos municípios mineiros. A partir daí vários povoados foram declarados independentes e a sua área foi se reduzindo até chegar a atual.                                                  1 Estamos aqui nos baseando em História de Araçuaí – Leopoldo Pereira – Imprensa Oficial 1907 – Leopoldo Pereira – 18/11/1868, citado em [Site Oficial da História Araçuaí-Vale do Jequitinhonha-MG].htm e em
http://www.geocities.com/aracuai2001br/histria.htm.  Frei Francisco Van Der Poel. OFM. O Rosário dos Homens Pretos. Imprensa Oficial. Belo Horizonte – 1981. 
Apesar de sua decadência, o comércio de Araçuaí ainda é considerável. O mercado da cidade é uma praça de grande movimento, em feiras semanais, onde os lavradores vão vender os seus gêneros e comprar os que carecem. Praticamente todo o comércio mudou-se para a redondeza do mercado. Mas a cidade já não tem os grandes armazéns por onde rolou uma fortuna de príncipe. Objeto de considerável comércio são também as pedras coradas, cuja extração se começou a fazer em 1901, na Fazenda da Barra do Piauí e que hoje tem movimentado o comércio local. (Araçuaí-MG, 2004).
A chegada da Estrada de Ferro Bahia-Minas na cidade em 1942, se constituiu num dos feitos mais importantes na história do município. A estação de Araçuaí foi a última ser construída nessa estrada que ligava o sertão de Minas ao mar, em Caravelas, Extremo Sul da Bahia. As estradas de rodagem não existiam, carros eram raros, e assim mesmo, só caminhões. O trem era para viagens de negócio e lazer, para transporte de produtos e era correio também. A desativação da Bahia-Minas ocorreu na década de 60 e causou um grande impacto para o município e toda a região por onde ela passava. Até hoje ela é lembrada com grande saudade por todos que viveram aquela época. 
Com a abertura da estrada de rodagem o movimento de ônibus e caminhões substituiu a navegação do rio. Dos canoeiros, resta a lembrança pela estátua característica na praça da Matriz e muitos cantos de Beira-mar, contradanças e batuques.  
O Vale do Jequitinhonha é uma região de contrastes, conhecida tanto pela condição de exclusão social vivida pela maioria do seu povo, quanto pela riqueza de seus recursos minerais e da sua cultura popular.  
Em Araçuaí encontramos várias dessas expressões. São vários corais populares: Trovadores do Vale, Nossa Senhora do Rosário, Araras Grandes, Vozes de Fátima, Santa Tereza, Santo Antônio, Meninos de Araçuaí, que têm no repertório composições da religiosidade popular, dos trabalhadores, benditos, incelências, beira-mar, batuques, danças e contra- danças. Grupo Teatral Vozes e Ícaros do Vale. A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. O artesanato de barro, madeira, couro, palha e pedra. Além das diversas festas religiosas, na sede do município e nas diversas comunidades rurais. A cultura popular de Araçuaí expressa a herança dos diferentes povos que a formou: indígenas, africanos e europeus.  
Recentemente, a Fundação Palmares reconheceu o Arraial dos Crioulos, localizado na periferia da cidade, como remanescente de quilombo. E também recentemente houve o reconhecimento dos Aranãs, pertencentes ao povo indígena Burun, como povo indígena ressurgido.    
Em 2000, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal de Araçuaí era de 0,687. Segundo a classificação do PNUD, o município está entre as regiões consideradas de médio desenvolvimento humano (IDH entre 0,5 e 0,8). No período 1991- 2000, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Araçuaí cresceu 15,08%, passando de 0,597 em 1991 para 0,687 em 2000. A dimensão que mais contribuiu para este crescimento foi a Educação, com 51,7% seguida pela Renda, com 26,4% e pela Longevidade, com 21,9%. 
As principais atividades econômicas do município são o comércio, a agricultura, a mineração e o artesanato.   
Nas últimas décadas, o município de Araçuaí, assim como a região, tem sido um foco dispersor de migrantes. A seca que periodicamente atinge o município, além do modelo de desenvolvimento implantado, a partir de uma perspectiva de exploração excessiva, levando à exaustão os recursos naturais e a ampliação das desigualdades sociais, contribuem para essa situação. 
O mais grave problema que os moradores de várias comunidades rurais enfrentam é a falta d’água, pois com a prolongada estação da seca e a rápida intermitência dos córregos que banham estas comunidades –sendo que algumas comunidades não têm sequer um córrego-, ocorre a carência de água até mesmo para o consumo humano, ficando estas comunidades dependentes de carro pipa para seu abastecimento. Uma alternativa que vem sendo adotada em algumas comunidades é a captação das águas das chuvas através de calhas nos telhados das casas e o armazenamento em caixas conhecidas como cisternas. 
Os principais problemas ambientais do município tiveram origem com a intensa atividade antrópica, ligada a mineração e a agropecuária. O desmatamento e queimadas, e o mau uso dos solos, conduz a uma erosão acelerada. Associados a isso, o assoreamento dos rios e córregos, o ressecamento do solo, a redução da vazão de alguns rios e a intermitência de outros, são problemas que repercutem de forma significativa nos padrões de qualidade de vida da população. A queimada, como forma de limpar o solo, ainda hoje é amplamente usada tanto na agricultura quanto na formação de pastagens. A prática de uma agropecuária e mineração que não respeita as limitações do ecossistema, tem contribuído para a perda dos solos e, conseqüentemente, para o aumento da migração sazonal.     
A migração sazonal se dá principalmente através da saída dos homens mais jovens das comunidades rurais -e também do meio urbano-, para as lavouras de cana-de-açúcar no estado de São Paulo e Rio de Janeiro, mas também para outras lavouras no Sul de Minas e Mato Grosso. Permanecem longe de suas casas durante 6 a 9 meses, retornando geralmente no período da entre-safra da cana-de-açúcar que coincide com o período das chuvas aqui na região. Durante a maior parte do ano as mulheres permanecem com as crianças e as pessoas mais idosas nas comunidades rurais e são forçadas a assumir sozinhas todas as responsabilidades da casa e da pequena propriedade.   
2 – POPULAÇÃO
A população municipal, estimada em julho de 2005 é de 36.895 pessoas residentes (IBGE Cidades@). Em relação ao ano de 1970, cresceu quase 22%. Entre os anos 1970 e 2000, percebe-se a diminuição da participação relativa da população rural na população total, em favor da população urbana, como mostra o Gráfico abaixo. 
Araçuaí-MG - População Total, urbana e rural - 1970/2005 - Em número de pessoas residentes.
30.280
31.369
33.826
35.43936.11036.895
9.893
12.900
16.590
20.293 20.387 18.469 17.236 15.146
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
19701980199120002002(1)2005(2)
TotalUrbanaRural
Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); (1) Dados preliminares; (2) Estimativa em 01/07/2005 
Observe-se que até o ano de 1991 a população rural era superior a urbana, o que se reverteu em 2000. Nesse período, a taxa de urbanização cresceu 16,82, passando de 49,05% em 1991 para 57,29% em 2000.
Araçuaí-MG - População total segundo situação do domicílio e população com 10 anos e mais segundo sexo - 2001 - Em núemro de pessoas.
28290
1427614014
20461
15252
35713
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
Habitantes com mais de 10 anos de idade
Mulheres com mais de 10 anos de idade
Homens com mais de 10 anos de idade
Pop UrbanaPop RuralTotal de Habitantes
No gráfico acima, observamos um equilíbrio na população segundo o sexo. No entanto, faz-se necessário salientar que durante a maior parte do ano esse equilíbrio é quebrado devido ao grande número de pessoas do sexo masculino que migra para outras regiões do estado e do país em busca de trabalho. No período que compreende de abril a novembro, em grande parte das comunidades rurais do município, a população é predominantemente do sexo feminino, além das crianças e pessoas idosas.     
  
Araçuaí-MG: Estrutura Etária, 1991 e 2000   Anos Faixas Etárias 1991 2000 Menos de 15 anos 13.271 11.690 15 a 64 anos 18.616 21.343 65 anos e mais 1.939 2.680 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 
Podemos observar que a população do município está envelhecendo. Enquanto o número de habitantes com menos de 15 anos diminuiu no período de 1991/2000, nas demais faixas etárias cresceu, inclusive na acima de 65 anos. O gráfico abaixo mostra como estava essa distribuição em 2001.
Araçuaí-MG - População do município, segundo faixas etárias escolhidas - 2001 - Em % da Pop. total
7,776,576,45
20,79
79,21
71,91
32,73
21,11
28,48
10,37
38,85
7,31
100,00
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
0 a 3 anos
4 a 6 anos
7 a 9 anos
0 a 9 anos
10 anos e mais
10 a 64 anos
0 a 14 anos
15 a 24 anos
25 a 49 anos
50 a 64 anos
25 a 64 anos
mais de 65 anos
Pop Total           
II – MANIFESTAÇÕES DE INSEGURANÇA ALIMENTAR 
1) Dados Demográficos
Araçuaí-MG - Esperança de vida ao nascer, mortalidade até um ano de idade e taxa de fecundidade total - 1991/2000 - Em %
64,14
67,64
41,19
36,29
3,933,16
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Esperança de vida ao nascer, 1991
Esperança de vida ao nascer, 2000
Mortalidade até um ano de idade, 1991
Mortalidade até um ano de idade, 2000
Taxa de fecundidade total, 1991
Taxa de fecundidade total, 2000 
No período de 1991/2000, a taxa de mortalidade infantil do município diminuiu 11,90%, passando de 41,19 (por mil nascidos vivos) em 1991, para 36,29 (por mil nascidos vivos) em 2000, mas continua alta. Vale lembrar que a taxa de mortalidade infantil em países desenvolvidos é 10 por mil, ou seja, de cada mil crianças nascidas vivas dez morrem antes de completar o primeiro ano de vida. A esperança de vida ao nascer, cresceu 3,50 anos, passando de 64,14 anos em 1991 para 67,64 anos em 2000.   
Araçuaí - MG  Mortalidade Infantil  1991/2000   Em %   Fonte  ADH
0
10
20
30
40
50
60
70
19912000
Mortalidade até 5 anos de idadeMortalidade até 1 ano de idade           
2) Condições de Habitação 
Araçuaí - MG: Condições de Habitação: domicílios com água encanada e banheiro, energia elétrica e geladeira e coleta de lixo - 1991/2000  - em %   Fonte ADH
32,98
51,72
32,42
56,02
23,79
77,59
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
19912000
Domicílios com água encanada e banheiroDomicílios com energia elétrica e geladeira domicílios com coleta de lixo             
3) Vulnerabilidade Social 
Araçuaí-MG - Evolução da intensidade da indigência e da pobreza - 1991/2000 - Em % da população total
41,46
52,76
50,94
54,39
0
10
20
30
40
50
60
Intensidade da indigência, 1991
Intensidade da indigência, 2000
Intensidade da pobreza, 1991
Intensidade da pobreza, 2000
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 
Araçuaí - MG   Vulnerabilidade Social - Anos de Estudo para pessoas com mais de 25 anos de Idade  1991/2000   Em %   Fonte ADH
2,733,89
45,25
30,25
68,19
55,19
88,91
81,51
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
19912000
Média de anos de estudo das pessoas de 25 anos ou mais Pessoas com 25 anos ou mais analfabetas Pessoas com 25 anos ou mais com menos de quatro anos de estudo Pessoas com 25 anos ou mais com menos de 8 anos de estudo  
Araçuaí - MG  Vulnerabilidade Familiar  1991/2000  Em %  Fonte ADH
47,16
44,27
75,23
68,16
0
10
20
30
40
50
60
70
80
19912000
Crianças IndigentesCrianças Pobres         
4) Condição da Mulher  
POPULAÇÃO SEGUNDO O LOCAL DE RESIDÊNCIA, MUNICÍPIO ARAÇUAÍ, 1991 – 1996 -2000. URBANA RURAL 
ANO
MASC. % FEM % QUANT.MASC.% FEM.% QUANT
TOTAL GERAL 1991     16.590     17.236 33. 826 1996     19. 800     16.056 35. 856 2000 9.714 48% 10.57952% 20.293 7.855 51% 7.29148% 15.146 35.439   Fonte: IBGE  
RENDIMENTO NOMINAL POR SEXO – ARAÇUAÍ – MG. 
PESSOAS RESIDENTES COM 10 ANOS OU MAIS COM RENDIMENTO NOMINAL MENSAL ATÉ 1 SALÁRIO MÍNIMO
8.839
MULHERES RESIDENTES COM 10 ANOS OU MAIS DE IDADE COM RENDIMENTO 
6575
HOMENS RESIDENTES COM 10 ANOS OU MAIS DE IDADE COM RENDIMENTO
8488
RENDIMENTO NOMINAL – PESSOAS RESIDENTES COM 10 ANOS OU MAIS COM RENDIMENTO MÉDIO MENSAL
R$ 313,16
MULHERES RESIDENTES COM 10 ANOS OU MAIS – RENDIMENTO MÉDIO MENSAL
R$ 266,76
HOMENS RESIDENTES COM 10 ANOS OU MAIS – RENDIMENTO MÉDIO MENSAL
R$ 349,10
FONTE: IBGE CIDADES@ 
Podemos verificar que o acesso da mulher ao rendimento próprio ainda é inferior ao homem, e quando ocorre, em geral, seguindo uma tendência nacional (ou mundial) o rendimento é inferior ao recebido pelo homem. Observe-se que o acesso ao trabalho e renda por parte da mulher é crucial para a sua emancipação. 
Aaraçuaí - MG  Mulheres em Condição de Vulnerabilidade  1991/2000  Em %   Fonte ADH
8,11
7,16
00
5,34
7,43
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
19912000
Mulheres Chefes de Família, sem Cônjuge e com Filhos Menores de 15 anos Crianças do Sexo Feminino de 10 a 14 anos com Filhos Adolescentes do Sexo Feminino de 15 a 17 anos com Filhos     
III – Condições de acesso aos alimentos 
1) Acesso à Infraestrutura 
a) Transportes
As estradas de rodagem são de certa forma recentes na região. Só a partir da década de 50, com a construção da ponte sobre o rio Araçuaí e da BR116, tornaram-se um meio de comunicação mais efetivo para o município. O asfaltamento da BR 367, que liga a cidade ao litoral só ocorreu na década de 80, e assim mesmo ainda existem alguns trechos sem asfalto até os dias de hoje. De 1942 a 1966, havia a Estrada de Ferro Bahia-Minas, e antes dela, apenas o rio Jequitinhonha com seus canoeiros e os caminhos feitos pelos tropeiros para se chegar até a cidade.  Atualmente, as principais vias de comunicação rodoviária para Araçuaí são as BR 367, BR 342 e BR 116. A cidade também dispõe de aeroporto, com as seguintes características: pista de asfalto, para aviões de pequeno e médio porte, medindo 1200x30 metros, latitude 16º 51' e longitude 42º 04'. A comunicação aérea é realizada através de vôos fretados. 
São várias as linhas de ônibus que servem a cidade. Citamos a seguir, as empresas e itinerários principais:
EMPRESAS ITINERÁRIOS GONTIJO Belo Horizonte; Ribeirão Preto; São Paulo.  RIO DOCE Governador Valadares, Teófilo Otoni, Padre Paraíso, Ponto dos Volantes, Itaobim, Itinga; Minas Novas, Chapada do Norte, Berilo, Virgem da Lapa; Francisco Badaró, Jenipapo de Minas.  SALUTARIS São Paulo; Campinas; Ribeirão Preto.  TRANSNORTE Salinas, Coronel Murta.    
Distâncias aproximadas aos principais centros (km):
Belo Horizonte - MG:   678 Rio de Janeiro - RJ:     955:                     Brasília - DF:             1.077  São Paulo - SP:        1.300 Diamantina – MG: Teófilo Otoni – MG:   Montes Claros – MG:      362 Vitória - ES:                     820 
Mais de 40% da população do município vive na zona rural, formando 67 comunidades, a maioria situada em lugares de difícil acesso. Quase todas são servidas por linhas de ônibus, que deslocam-se durante os dias de semana na parte da manhã para a sede do município e retornam à tarde para as comunidades.  No período das chuvas, dada a precariedade das estradas, pode ocorrer desses ônibus passarem dias sem circular, devido às estradas não oferecerem condições de tráfego.  
b) Comunicações
A cidade dispõe de Agência dos Correios e telefonia fixa (Concessionária: TELEMAR) e móvel.
Existem 03 rádios locais em funcionamento na cidade (Araçuaí FM, Líder FM e Kiau FM) e uma quarta em fase de implantação, a Rádio Norte Fm, que terá alcance regional, operando com 10.000 kw de potência. Para tanto, a Fundação Rádio Igreja já recebeu outorga. As demais não têm outorga para funcionar, e abrangem uma pequena área do município e adjacências.  
Na mídia escrita existem 02 Jornais de circulação mensal: Mídia e A Gazeta. Araçuaí conta também com 01 TV Educativa. A TV Araçuaí, é uma concessão da Fundação Dom Bosco Comunicações. Faz 02 inserções diárias de 01 hora cada, durante a semana, às 12 e às 19 horas, com programação religiosa e comunitária veiculada através da Rede Pública de Televisão. 
Na internet, 3 sites informam sobre a cidade. O site oficial da Prefeitura de Araçuaí, e o Bocas do Kiau (
www.bocasdokiau.com.br)  e Arafolia (www.arafolia.com), espaços para os internautas comentarem sobre as festas que ocorrem na cidade.    
c) Energia Elétrica e Saneamento Básico 
Araçuaí - MG - Acesso à Infraestrutura: Água Encanada e Energia Elétrica - 1991/2000   Em %    Fonte ADH
38,05
55,06 56,36
78,81
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
19912000
Domicílio com Água EncanadaPessoas que vivem em domicílios com Energia Elétrica 
Percebemos um aumento significativo do acesso da população à água encanada e principalmente à energia elétrica, no período de 1991/2000. Acreditamos que esse aumento esteja relacionado ao maior acesso da população rural à energia elétrica com o programa de eletrificação rural efetuado em parceria, que foi implementado no município a partir de 1997.  
Araçuaí-MG - Zona Rural: evolução do consumo e do número de consumidores de energia elétrica - 1997/2001 - Em número de consumidores e milhares de Kwh.
441461476505
574
1152,876
1651,588
1466,682
1205,239
1373,948
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
19971998199920002001
Fonte: CEMIG; Assembléia Legislativa de MG. 
Embora o número de consumidores de energia elétrica no meio rural do município tenha aumentado ao longo do período 1997/2001, passando de 441 em 1997, para 574, em 2001, o consumo de energia elétrica, ao longo desse período, sofreu vários reversos, como pode ser observado no Gráfico acima.  
Em entrevista com o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Gestão 2000/2004, o município, juntamente com a CEMIG – Centrais Elétricas de Minas Gerais, vem buscando alternativas, como o uso, por exemplo, da energia solar em comunidades mais distantes, como as situadas na Chapada do Lagoão. Foram instalados painéis em 64 residências daquela região. Contudo, a comparação entre o número de famílias que habitam a Zona rural do Município que, de acordo com o Secretário, formam um total de aproximadamente 4 mil famílias e o número de
famílias atendidas pela empresa fornecedora de energia elétrica deixa evidente a carência desse recurso para um número ainda significativo de famílias rurais. 
De acordo com dados fornecidos pela CEMIG, existem atualmente no município 928 domicílios rurais com eletrificação, e tendo como base o censo de 2000, 448 famílias ainda sem eletrificação.  
ENERGIA ELÉTRICA – ARAÇUAÍ – JANEIRO DE 2006.  RESIDÊNCIAS URBANAS (inclui os povoados e distritos)  8.109 RESIDÊNCIAS RURAIS     928 INDUSTRIAIS       74 COMERCIAIS      981 OUTROS      165 TOTAL 10.254 FONTE: CEMIG
     Há um compromisso firmado entre o governo do estado e o governo federal, para que até dezembro de 2006 todas as famílias do município tenham acesso a energia elétrica. 
 Do ponto de vista da (in)segurança alimentar, a associação (dificuldades de acesso à água e dificuldades de acesso à EE) é bastante perversa, por comprometer de forma significativa a capacidade de trabalho das famílias, bem como a utilização dos recursos naturais – que lhes garante a condição de sobrevivência em grande medida, assim como, a saúde das pessoas, o seu bem-estar e suas respectivas qualidades de vida.         
2) Distribuição de renda  
Araçuaí-MG - Distribuição e composição da renda, segundo indicadores escolhidos - 1991/2000 - Em % Anos Indicadores 1991 2000 Índice de Gini 0,54 0,64 Renda 10% mais ricos 42,72 52,12 Renda 20% mais ricos 58,51 66,65 Renda 40% mais pobres 10,5 6,68 Renda 80% mais pobres 41,49 33,35 Renda Média 20% mais ricos / Renda Média 40 % mais pobres11,14 19,96 Rendimentos provenientes do trabalho 76,92 54,61 Rendimentos provenientes de Transferências Governamentais12,25 19,4 Intensidade da Indigência 41,46 52,76 Intensidade da Pobreza 50,94 54,39 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 
Araçuaí-MG - Concentração de Renda: Índice de Gini - 1991/2000
0,54
0,64
0,48
0,5
0,52
0,54
0,56
0,58
0,6
0,62
0,64
0,66
Índice de Gini, 1991Índice de Gini, 2000 
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 
A desigualdade cresceu: o índice de Gini passou de 0,54 em 1991 para 0,64 em 2000. O gráfico a seguir mostra o aumento da concentração de renda no município no período.
Araçuaí-MG - Concentração de Renda: evolução do percentual da renda total apropriada pelos 10% mais ricos e pelos 40% e 80% mais pobres - 1991/2000 - Em %
42,72
52,12
10,5
6,68
41,49
33,35
0
10
20
30
40
50
60
Percentual da renda apropriada pelos 10% mais ricos da população, 1991
Percentual da renda apropriada pelos 10% mais ricos da população, 2000
Percentual da renda apropriada pelos 40% mais pobres da população, 1991
Percentual da renda apropriada pelos 40% mais pobres da população, 2000
Percentual da renda apropriada pelos 80% mais pobres da população, 1991
Percentual da renda apropriada pelos 80% mais pobres da população, 2000
 
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 
A apropriação da renda total pelos 10% mais ricos que já era alta no início dos anos 90, aumentou ainda mais ao longo da década, passando de 42,72% em 1991, para 52,12% em 2000. Esse é um fenômeno que tem se apresentado não apenas no município, mas em toda a região, e influi diretamente na condição de insegurança alimentar da população.       
3) Acesso aos Recursos Naturais 
a) Acesso à água 
O maior desafio que as agricultoras e agricultores do município enfrenta para produzir é a falta d’água. Em algumas épocas do ano a situação torna-se tão crítica que algumas comunidades não dispõem sequer de água potável para o consumo humano. Recentemente, a partir da iniciativa de algumas organizações não governamentais iniciou-se um programa de convivência com o semi-árido, que inclui a construção de caixas d’água para captação de água de chuva através de calhas instaladas nos telhados das casas, a construção de pequenos açudes superficiais e barragens subterrâneas, também com o intuito de reservar água das chuvas. Já foram construídas caixas e açudes para captação de água das chuvas pela Prefeitura Municipal através do recurso do Pronaf Infraestrutura, pela Associar, Visão Mundial e Cáritas Diocesana. Atualmente Araçuaí está participando do P1MC (Programa 1 Milhão de Cisternas), iniciativa da ASA (Articulação do Semi-Árido) que recebeu apoio do MDS (Ministério do Desenvolvimento Social). 
A captação da água de chuva e o armazenamento em caixas, sendo a mais comum no município de 16 mil litros, é direcionada para o consumo humano. Segundo os cálculos feitos pelas entidades locais e discutidos com as famílias, essa quantidade de água é o suficiente para uma família de 5 pessoas atravessar o período usual de seca no município, desde que haja um bom gerenciamento e o uso da água estabeleça aos critérios previamente estabelecidos e não ultrapasse 50 litros/pessoa/dia. Uma dificuldade que tem sido encontrada em anos de menos chuva, é da família não conseguir encher a caixa, como nesse início de 2006, que ocorreu um veranico nos meses de janeiro/fevereiro de cerca de 50 dias. Os açudes são destinados a dessedentação de animais e pequenos plantios.           
CISTERNAS E CAIXAS COMUNITÁRIAS PARA ARMAZENAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA CAPTADA ATRAVÉS DO TELHADO DAS CASAS, AÇUDES E BARRAGENS SUBTERRÂNEAS – ARAÇUAÍ – MG. JANEIRO DE 2006.  
ENTIDADES RESPONSÁVEIS POR SUA CONSTRUÇÃO  
Nº DE CISTERNAS CAIXAS COMUNITÁRIAS
Nº DE AÇUDES Nº DE BARRAGENS SUBTERRÂNEAS PREFEITURA MUNICIPAL __ ___ 34 ___ CÁRITAS DIOCESANA 320 ___ 10 06 ASSOCIAR 102 ____ 01 ___ VISÃO MUNDIAL 40 01  __ 06 TOTAL 462 01 45 12 FONTE: CÁRITAS DIOCESANA, ASSOCIAR, VISÃO MUNDIAL e PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAÇUAÍ. 
Encontra-se em andamento a construção de mais 100 cisternas pela Cártitas Diocesana, através do Programa PIMC. 
Existem algumas particularidades nas estratégias utilizadas por cada entidade na disponibilização das alternativas de captação de água. Por exemplo, o açude construído pela ASSOCIAR tem um porte maior que os demais e faz parte de um projeto piloto numa das comunidades que enfrenta problemas mais sérios com a seca no município, sendo utilizado por 12 famílias para: consumo, lavanderia, piscicultura, horta comunitária e pomar. Também foram concentradas nesta comunidade a construção de 95 cisternas de captação de água de chuva com capacidade de 25 mil litros. A caixa comunitária construída pela VISÃO MUNDIA tem capacidade de 50 mil litros e é para o consumo familiar e para apoiar a produção de farinha de mandioca.    
b) Acesso à terra 
A estrutura fundiária no município é bastante concentrada. De acordo com o Censo Agropecuário de 1996, os estabelecimentos agropecuários com até 10 ha. de área correspondem a 31,72% do total de estabelecimentos, mas ocupam apenas 2,15% da área total. Se se considerar os estabelecimentos com até 100 ha  de área, esses correspondem a 82,23% dos estabelecimentos, ocupando uma área correspondente a 24,42% da área total.
Araçuaí - Estrutura Fundiária - 1996 - Em %
31,72
50,51
82,23
17,77
2,15
22,2724,42
75,58
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Até 10 ha.10 a 100 ha.Até 100 ha.mais de 100 ha. Grupos de Área Total
EstabelecimentosÁrea
Fonte: Censo Agropecuário 1996.          
4) Educação
Araçuaí -  MG   -  Analfabetismo por Faixa Etária  Em %   1991/2000     Fonte  ADH
35,89
12,64
19,43
4,07
12,38
2,32
17,24
7,18
45,25
30,25
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
19912000
 Pessoas de 7 a 14 anos analfabetasPessoas de 10 a 14 anos analfabetasPessoas de 15 a 17 anos analfabetas Pessoas de 18 a 24 anos analfabetasPessoas de 25 anos ou mais analfabetas
Araçuaí  MG -  Analfabetismo Funcional por Faixa Etária   1991/2000 - Em %    fonte  ADH
45,4
8,84
42,53
24,63
68,19
55,19
0
10
20
30
40
50
60
70
80
19912000
Pessoas de 15 a 17 anos com menos de 4 anos de estudoPessoas de 18 a 24 anos com menos de 4 anos de estudo Pessoas com 25 anos ou mais com menos de 4 anos de estudo 
Araçuaí - MG    Atendimento Educacional à Criança   1991/2000   Em %   Fonte ADH
0
27,74
16,02
47,59
75,99
95,68
74,42
89,31
0
20
40
60
80
100
120
19912000
Crianças de 4 e 5 anos na escolaCrianças de 5 e 6 anos na escola Crianças de 7 a 14 anos na escolaCrianças de 7 a 14 anos com acesso ao Fundamental 
Araçuaí - MG  - Escolaridade da População Adulta   1991/2000   Em %  Fonte   ADH
2,73
3,89
0,78
1,38
1,68
3,19
0,33
0,06
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
19912000
Média de anos de estudo das pessoas de 25 anos ou mais de idade Pessoas de 18 a 22 anos que freqüentam o curso superior Pessoas de 25 anos ou mais de idade com doze anos ou mais de estudo Pessoas de 25 anos ou mais freqüentando o curso superior         
5) Saúde  
Ministério da Saúde     Secretaria de Atenção à Saúde/Departamento de Atenção Básica    Secretaria Executiva/Departamento de Informática do SUS - Datasus   Pacto de Indicadores de Atenção Básica - 2004     Versão: 2004.01 Município: 310340 - Araçuaí, MG População de referência: 36.478 (estimativa do IBGE para 2004) Séries históricas dos indicadores da Saúde da Criança  Indicadores Fonte 1998199920002001200220032004 1. Número absoluto de óbitos em menores de um ano de idade SIM               7               8               5               3                         2. Taxa de mortalidade infantil SIM/SINASC          9,83         12,05           7,89           5,11                         3. Proporção de nascidos vivos com baixo peso ao nascer SINASC           8,43           8,43           9,31           8,35                         4. Proporção de óbitos em menores de um ano de idade por causas mal definidas SIM                  37,50         40,00                                  5. Taxa de internação por infecção respiratória aguda (IRA) em menores de 5 anos SIH-SUS         60,09         41,45         46,63         39,52         44,41         45,04       6. Homogeneidade da cobertura vacinal por tetravalente em menores de 1 ano de idade (1) PNI                100,00       100,00                100,00                7. Número absoluto de óbitos neonatais SIM               5               4               3               3                         8. Taxa de mortalidade infantil neonatal SIM/SINASC          7,02           6,02           4,73           5,11                            
       
                                                                                           
 
Séries históricas dos indicadores da Saúde da Mulher Indicadores Fonte 19981999 20002001200220032004 9. Taxa de mortalidade materna SIM/SINASC                        157,73                                 10. Proporção de nascidos vivos de mães com 4 ou mais consultas de pré-natal (2) SINASC                           56,62         26,06                        11. Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil investigados Comitês de morte materna                                                            12. Razão entre exames citopatológicos cérvico- vaginais em mulheres de 25 a 59 anos e a população feminina nesta faixa etária SISCOLO                             0,16           0,07           0,27           0,19      13. Taxa de mortalidade em mulheres por câncer de colo do útero SIM                                                            14. Taxa de mortalidade em mulheres por câncer de mama SIM                                      5,57                        15. Proporção de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de pré natal SINASC         19,66         29,82          20,03           9,03                                     
                                                                                                                               
Séries históricas dos indicadores de Saúde Bucal 29. Cobertura de primeira consulta odontológicaSIA/SUS           2,31            7,51            3,91            5,65            4,32            6,8 30. Razão entre procedimentos odontológicos coletivos e a população de 0 a 14 anos (3) SIA/SUS           0,32            0,49            0,43            0,54            0,54            0,2 31. Proporção de exodontias em relação às ações básicas individuais SIA/SUS         18,07          15,33          17,00          13,21          16,37          36,5              
                                                                                                                                                                                    
Séries históricas dos indicadores Gerais Indicadores Fonte 19981999 20002001200220032004 32. Proporção da população coberta pelo Programa de Saúde da Família SIAB           5,14           5,09            7,95           9,17           9,53           9,49         33. Média anual de consultas médicas nas especialidades básicas por habitante SIA/SUS           1,00           1,00            0,69           0,56           0,49           0,60         34. Média mensal de visitas domiciliares por família SIA/SUS           0,25           0,25            0,59           0,62           0,37           0,50                       
                                                                                                                                                                                       
6) Trabalho
Em 2000, a população ocupada representava 37,38% da população total, sendo que a maior parte (38,24%) estava ocupada junto às atividades agropecuárias, extração vegetal e pesca. 
Araçuaí-MG - População ocupada por setores econômicos e particpação da população ocupada na população total - 2000 - Em %
38,24
13,93
11,57
36,26
37,38
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Agropecuário, extração vegetal e pesca
IndustrialComércio de MercadoriasServiços% da POP TOT 2000
FONTE: IBGE; Araçuaí Assembléia Legislativa de Minas Gerais.htm
As atividades econômicas principais do município são a agrícola, a pecuária, o comércio, o artesanato, as pequenas indústrias de calçados e laticínio. A principal fonte de riqueza é a pecuária. O subsolo é rico em minérios e pedras preciosas. O setor industrial, baseado sobretudo na agroindústria da cana-de-açúcar e da mandioca, além da extração de
minerais não metálicos, ocupava 13,93% da população ocupada total em 2000. O setor serviços, basicamente serviços públicos – ensino, telecomunicações, saúde, água e esgoto, além dos serviços financeiros, ocupava, em 2000, 36,26% da população ocupada total. A população ocupada no comércio de mercadorias representava naquele ano 11,57% do total da população ocupada. 
O Setor serviços se expandiu em função principalmente da expansão dos serviços públicos – educação, saúde, telecomunicações, abastecimento de água e rede de esgotos, como também de serviços financeiros. Os dados acima, contudo, englobam também o Setor Comercial que, durante os anos 1990, viu expandir a atividade exercida pelos supermercados e, em menor intensidade, de eletrodomésticos e utensílios para o lar em geral – cama, mesa e banho e etc.  De acordo com a Tabela a seguir, enquanto as atividades industriais ocupam 11,65% do total de pessoas ocupadas em atividades industriais, pessoais e de prestação de serviços, o setor comercial, juntamente com a prestação de serviços de reparação em automóveis e utensílios domésticos, ocupava, no ano de 2002, 36,73% do total.                   
Araçuaí-MG - Pessoal ocupado em atividades industriais, comerciais e de prestação de serviços - 2002 - Em número de pessoas ocupadas. Atividades No. Pessoas ocupadas % do total Ind. extrativas 66 3,45 Ind. de transformação 114 5,96 Construção civil 43 2,25 Sub.Total 223 11,65 Com.; serv. reparação 703 36,73 Aloj.; aliment. 50 2,61 Transp.; Aramaz; comunic.46 2,40 Intermediação financeira35 1,83 Imobil; serv a empresas 58 3,03 Adm Púb; def; seg. social525 27,43 Educação 36 1,88 Saúde; serv. soc. 135 7,05 Outros serviços 103 5,38 Total 1914 100,00 Fonte: IBGE Cidades@  
Outro detalhe importante, que também pode ser observado no Gráfico a seguir, é o fato de que a Administração Pública ocupa 27,43% do total de pessoas. Esses são os dois setores que mais empregam no meio urbano em Araçuaí: as atividades comerciais e a Administração Municipal. Para além desses setores, tem-se também a prestação de serviços de saúde e de serviços sociais em geral, como aqueles inerentes às atividades das ONGs que atuam no município.  
Araçuaí-MG - Pessoal ocupado em atividades industriais, comerciais e de prestação de serviços - 2002 - Em % do total de pessoas ocupadas nesses atividades
3,45
5,96
2,25
36,73
2,612,401,833,03
27,43
1,88
7,05
5,38
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
Ind. extrativas
Aloj.; a liment.
Transp. ; A r amaz; comunic. Imob i l ; ser v a e mpr es a s
Em 1996, o pessoal ocupado nas atividades agropecuárias era de 8.145 pessoas, conforme pode ser observado na Tabela a seguir.          
Araçuaí-MG - Pessoal ocupado nas atividades agropecuárias - 1996 Pessoas  por idade e gênero Pessoas ocupadas Em % Total de Homens 4 734 58,12 Homens menores 425 5,22 Total de Mulheres 2 712 33,3 Mulheres menores 274 3,36 Pessoal Ocupado Total8 145 100 Fonte: Censo Agropecuário 1996  
Entre esses, a participação das pessoas do sexo feminino representava algo em torno de 33,3%, enquanto que a participação das pessoas do sexo masculino alcançava 58,12%. O número de crianças que trabalhavam nessas atividades chegava a 699, representando 8,58% do total.    
Araçuaí-MG - Pessoal ocupado na atividade agropecuária, segundo sexo e condição - se menor ou maior - 1995 - Em % número de pessoas ocupadas nas atividades agroppecuárias.
58,12
5,22
33,3
3,36
8,58
0
10
20
30
40
50
60
70
Total de HomensHomens menoresTotal de MulheresMulheres menoresTotal de menores 
Araçuaí-MG - Composição da renda das famílias, segundo a origem dos rendimentos - 1991/2000 - Em % da renda total
76,92
54,61
12,25
19,4
10,12
18,78
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Percentual da renda proveniente de rendimentos do trabalho, 1991
Percentual da renda proveniente de rendimentos do trabalho, 2000
Percentual da renda proveniente de transferências governamentais, 1991
Percentual da renda proveniente de transferências governamentais, 2000
Percentual de pessoas com mais de 50% da sua renda proveniente de transferências governamentais, 1991
Percentual de pessoas com mais de 50% da sua renda proveniente de transferências governamentais, 2000
 
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil         
Araçuaí-MG - Mudanças ocorridas na composição da renda das famílias, em relação aos rendimentos provenientes do trabalho e das transferências governamentais - 1991/2000 - Em % Fontes de rendimento Variação - Em % Renda proveniente do trabalho -29 Renda proveniente de Transferências Governamentais 58,37 Pessoas com mais de 50% da renda provenientes de Transf. Governamentais85,57 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil  
Araçuaí-MG - Evolução da renda proveniente do trabalho e de transferências governamentais e percentual de pessoas com mais de 50 % de sua renda proveniente das Transferências Governamentais - 1991/2000 - Em %
-29
58,37
85,57
-40
-20
0
20
40
60
80
100
Renda proveniente do trabalhoRenada proveniente de Transf. Governamentais
Pessoas com mais de 50% da renda provenientes de Transf. Governamentais
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil         
IV – ECONOMIA LOCAL PRODUÇÃO AGROALIMENTAR  
Os dados relacionados às lavouras temporárias, permanentes, aos efetivos da pecuária e à produção animal, em grande medida, confirmam a tendência de queda na produção rural do município. Com efeito, a área colhida de arroz, produto tradicional entre os agricultores do município, decresceu de 143 ha. em 1996 para 120 ha, em 2002. Em 2003, sequer foi informada a área colhida do cereal. Quanto ao feijão, a área colhida em 1996 foi de 541 ha., tendo esse valor aumentado em 2002 para 690 ha. No entanto, em 2003, esse indicador retrocedeu para 104 ha. – 19,22% da área colhida verificada em 1996. O mesmo ocorreu com a Mandioca, outro produto tradicional da região. Essa redução pode ser observada na Tabela V, a seguir, que trata da evolução da área plantada e da produção - 1996 / 2003, para produtos de lavouras temporárias escolhidos. 
As lavouras de Alho, Fumo e Abacaxi aparecem entre as lavouras temporárias, a despeito de não ter sido informada produção em 1996 e 2003, porque esses produtos surgem como alternativa municipal à geração de emprego e renda. No caso do Alho, isto é justificável em função desse produto, como será visto a seguir, aparece na – pequena – lista de produtos do Município de Araçuaí oferecidos nas CEASA’s no Estado de Minas Gerais, o mesmo ocorrendo com o Abacaxi. No caso do Fumo, essa lavoura é citada pelos técnicos da EMATER-MG como possuindo essa potencialidade.  
Araçuaí - Lavouras temporárias: evolução da área plantada e da produção - 1996 / 2003 - Em hectares e toneladas, respectivamente. Lavouras Anos Variáveis ArrozFeijãoMandiocaMilhoCana-de-AçúcarAlho Fumo Abacaxi Área Colhida (ha.) 143541 532 1388 638 - - - 1996 Produção (ton.) 83 163 815 876 7310 - - - Área Colhida (ha.) (1)120690 530 2300 640 4 110 15 2002 Produção (ton.) 72 326 6360 1840 17280 4 54 375 Área Colhida (ha.) NI 104 168 160 124 - - - 2003 Produção (ton.) NI 51 1344 64 3968 - - - FONTE: IBGE: Censo Agropecuário 1996; Cidades@ Nota: (1) Para o ano de 2002, a informação refere-se à área plantada
 
A despeito de ter havido uma evolução considerável na produtividade da lavoura de cana-de-açúcar no município, que passou de 11,46 mil toneladas por hectare em 1996 para algo em torno de 30 mil toneladas em 2002/2003, a área colhida dessa lavoura, entre 2002 e 2003 diminuiu de 640 ha. para 124 ha., respectivamente, como pode também ser observado no Gráfico a seguir.  
Araçuaí-MG - Lavouras Temporárias: evolução da área colhida de lavouras escolhidas - 1996- 2002/2003 - Em mil ha.
143
541532
1388
638
120
690
530
2300
640
0
104168160124
0
500
1000
1500
2000
2500
ArrozFeijãoMandiocaMilhoCana-de-açúcar
199620022003
FONTE: IBGE: Censo Agropecuário 1996; Cidades@ Nota: (1) Para o ano de 2002, a informação refere-se à área plantada 
Com respeito às lavouras permanentes, com exceção da Banana, todas as lavouras permanentes consideradas experimentaram redução nas suas respectivas áreas colhidas, entre os anos 2002 e 2003. Esse fenômeno pode ser observado na Tabela VI, a seguir.   
TABELA VI Araçuaí-MG - Lavouras Permanentes: área colhida e quantidade produzida -1996, 2002 e 2003 Anos 1996 2002 2003 (1) Lavouras Área Colhida (há.) Quantidade Área Colhida (há.) Quantidade Área Colhida (há.) Quantidade Banana (Mil cachos.) 16 5 30 18 51 1020 Café (Ton.) 9 3 10 8 0 0 Coco-da- bahia (Mil frutos) - - - - 5 64 Laranja (Mil frutos) 43 943 40 2800 0 0 Mamão 7 10 7 189 0 0 Manga (Mil frutos) 152 4 059 165 7405 12 180 Tangerina (Mil frutos) - - 4 848 0 0 Maracujá (Mil frutos) 0 1 - - - - FONTE: IBGE: Censo Agropecuário 1996; Cidades@ Nota: (1) Banana e Manga em Toneladas.
 A área colhida de Banana no Município de Araçuaí passou de 16 mil ha. em 1996 para 30 mil ha. em 2002 e 61 mil ha. em 2003. Ao mesmo tempo, esse indicador diminuiu, entre os anos de 2002 e 2003 para as lavouras de Café, Laranja, Mamão e Manga, como também mostrado no Gráfico a seguir.
Araçuaí-MG - Lavouras Permanentes: evolução da área colhida de lavouras escolhidas -  1996- 2002/2003 - Em mil ha.
16
9
0
43
7
152
30
10
0
40
7
165
51
0
5
00 12
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
BananaCafé-em-cocoCoco-da-bahiaLaranjaMamãoManga
199620022003
FONTE: IBGE: Censo Agropecuário 1996; Cidades@ 
A novidade, entre as lavouras permanentes, fica por conta da lavoura de Coco-da-bahia, inexistente nos anos anteriores e que surgiu no ano de 2003, se prestando também como uma alternativa para os agricultores locais.  
A Tabela VII, a seguir, trata da evolução do efetivo dos rebanhos no município de Araçuaí, como também da produção pecuária municipal. Nessa Tabela – e no seu gráfico correspondente, a seguir, pode ser observada a tendência de
redução tanto no efetivo dos rebanhos, quanto a diminuição da produção pecuária municipal, para todos os rebanhos e tipos de produção considerados.  
Com efeito, a atividade criatória de Bovinos, tradicional na Região do Vale do Jequitinhonha, experimentou uma redução no que respeita ao efetivo da ordem de mais de 6 mil cabeças no período 2000/2003, passando de 35.510 em 2000, para 29.255 em 2003. Essa tendência foi acompanhada pela redução no número de vacas ordenhadas e na produção de leite de vaca. As vacas ordenhadas passaram de 6.300 em 2002 para 5.318 em 2003 e a produção de leite, nesse contexto, não tendo havido aumento na produtividade, também diminuiu em quase 1,3 milhão de litros de leite entre esses mesmos anos.  
Araçuaí-MG - evolução do efetivo dos rebanhos e produção pecuária municipal- 2000-2002/2003 Anos Rebanhos 2000 2002 2003 Bovinos 35.510 33.500 29.255 Suínos 4.757 4.450 3.420 Eqüinos 3.180 3.000 2.385 Asininos 139 130 153 Muares 1.484 1.400 1.075 Ovinos 285 270 288 Galinhas e afins 40.570 41.000 29.814 Caprinos 425 400 319 Vacas Ordenhadas - 6.300 5.318 Leite de vaca (mil litros) - 3.836 2.553 Ovos de galinha (mil dúzias) - 120 33 Mel de Abelha (kg) - 850 795 Fonte: IBGE – Produção Pecuária Municipal; Cidades@; Assembléia Legislativa MG 
O mesmo ocorreu com a criação de animais de pequeno porte, típicos da agricultura familiar, como os Galináceos e os Suínos. Nesse sentido, o plantel de Galinhas e afins diminuiu de 40.570, no ano de 2000, para 29.814 no ano de 2003, significando isto uma redução de 26,51% em relação ao primeiro ano. Acompanhando essa redução, a produção de ovos de galinha, entre os anos 2002 e 2003, foi da ordem de 72,5%, passando de 120 mil dúzias no primeiro ano, para apenas 33 mil dúzias no segundo. Já a redução no efetivo de Suínos foi da ordem de 28,11%, tendo passado de 4.757 cabeças em 2000, para 3.420 em 2003.
Araçuaí-MG - Pecuária Municipal: evolução do efetivo dos rebanhos - 2000-2002/2003 - Em número de cabeças
0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000
Bovinos
Equi n os Asi n in os Mua r es
O vi nos
G a l inhas e afins Caprinos Vac as O r de nhada s Lei te de vac a (mil l itro s ) Mel de Abelha ( kg) 
FONTE: IBGE Cidades@ 
A produção extrativa vegetal em Araçuaí experimentou uma redução significativa na produção de lenha e, por outro lado, um aumento na produção de um dos mais tradicionais produtos do extrativismo vegetal do Norte de Minas Gerais, o Pequi. Essas informações encontram-se sistematizadas na Tabela VIII, a seguir. 
Araçuaí-MG - Extrativismo Vegetal: evolução da produção - 2002/2003 Anos Produtos 2002 2003 Lenha (Mil m3) 29 4 Pequi (Ton) 3 6 FONTE: IBGE Cidades@  
Talvez a diminuição da produção de lenha possa ser explicada pela expansão na eletrificação rural no Município, embora dados acerca dessa atividade em particular devam ser vistos com bastante reserva, em função das dificuldades em se colhe-los, por um lado e, por outro, pelo fato de que essa informação implica o reconhecimento de uma atividade “politicamente pouco correta”, isto é, o desmatamento. 
Quanto ao aumento da produção de Pequi, merece destaque o fato de que, a principal área produtora no Município – A Chapada do Lagoão, vem sendo cotejada para a expansão de Matas Plantadas – Eucalipto, basicamente, o que coloca em risco não apenas a produção de Pequi, bem como a qualidade de vida e a sobrevivência das famílias ali residentes. Além disto, a Chapada do Lagoão possui também o atributo de ser o local onde as principais nascentes dos córregos de água – que já são poucos e intermitentes, existentes em Araçuaí, nascem. A plantação de Eucalipto – e o desmatamento a ela associado, pode então se desdobrar em um problema ambiental de grandes proporções, com significativas conseqüências sociais e econômicas.   
Desde meados dos anos 1980, a despeito de estar havendo um aumento no PIB per capita, a participação da agropecuária no PIB municipal vem diminuindo, o mesmo ocorrendo com a participação da indústria, conforme mostra a Tabela IX, a seguir. Com efeito, entre os anos 1985/1996, a média de participação do PIB-Agropecuário no PIB-Municipal total foi de 28,30%. Essa participação decresceu para 11,6% em 1999, chegando a 6,54% em 2003. 
Araçuaí - evolução da participação dos setores econômicos no PIB municipal - Em % e do PIB per capita - Em R$ = 1999 / 2003
Período Agropecuária Indústria Serviços PIB per capita Méd 85/96 28,30 8,21 63,49 858,56 1999 11,60 21,00 67,00 1673,953 2000 11,50 19,60 68,80 1938,114 2001 7,50 19,60 73,00 1980,456 2002 8,00 17,42 79,23 2039,739 2003 6,54 16,71 80,96 2234,939 FONTE: FJP (1997) e IBGE Nota: a soma da participação dos setores econômicos é superior a 100% em função da inclusão no cálculo do PIB da participação do valor agregado referente à Administração Municipal e à redução da participação referente às transações financeiras .  
Araçuaí-MG - Evolução do PIB per capita - Em R$ a preços correntes
858,56
1673,953
1938,1141980,456
2039,739
2234,939
0,00
500,00
1000,00
1500,00
2000,00
2500,00
Méd 85/9619992000200120022003 
A despeito de o setor industrial ter experimentado um incremento considerável da sua participação no PIB Municipal total entre os anos 1996 e 1999, sobretudo em função do incremento da extração mineral (Lítio) e das agroindústrias de farinha de mandioca e cana-de-açúcar, entre os anos 1999 e 2003, essa participação também vem diminuindo. A evolução negativa tanto do PIB da agropecuária quanto da indústria municipal vem ocorrendo em favor da expansão do setor serviços, incluindo o setor comercial, o que pode ser melhor observado através do Gráfico a seguir. 
Araçuaí-MG: evolução da participação relativa dos setores econômicos no PIB municipal 1985/96 - 2001/2003 FONTE: FJP (dados para 1985/1996); IBGE
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
80,00
90,00
Méd 85/9619992000200120022003
AgriculturaIndústriaServiços
FONTE: FJP (1997) e IBGE Nota: a soma da participação dos setores econômicos é superior a 100% em função da inclusão no cálculo do PIB da participação do valor agregado referente à Administração Municipal e à redução da participação referente às transações financeiras.  
Ainda com respeito ao Setor Industrial, é digno de nota o fato de que, de acordo com o ex-Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico Sustentável, a atividade extrativa mineral de extração de pedras semipreciosas, realizada clandestinamente, gera um valor equivalente a 50% do PIB – Municipal. A comparação entre a evolução do PIB- Agropecuário Municipal e da Microrregião de Araçuaí permite perceber que, entre os anos 2000 e 2001, houve uma queda significativa nos dois indicadores, tanto para a microrregião, quanto para o município. Contudo, o Município de
Araçuaí não conseguiu se recuperar dessa queda. Isto é, entre os anos 2001 e 2002, houve um pequeno crescimento, que se perdeu no ano seguinte.
Araçuaí-MG - Evolução do PIB-Agropecuária municipal e microregional - 1999/2003 - Em R$ mil reais correntes.
37.778
44.737
30.756
44.39744.386
7340,2998187,197
5554,9365978,2675328,241
-
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
50.000
19992000200120022003
MicroregiãoMunicípio 
Estes dados sugerem que a produção agropecuária municipal vem passando por uma crise profunda, o que é condizente com a diminuição da participação da população rural na população total, como visto acima.    
 V – SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A PROMOÇÃO DA SAN   a) Do Setor Público: 
I) Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico Sustentável: Programas e Projetos relacionados com a SAN: ¾ Banco de Alimentos ¾ Compra Direta ¾ Horta  ¾ Feira Livre ¾ Criação de Tanques Redes na Barragem do Calhauzinho A proposta da Secretaria é interrelacionar os demais programas e projetos com o Banco de Alimentos.  O programa Compra Direta iniciou-se no dia 06/03/2006, e consiste em comprar diretamente do produtor (perfil: pronafiano B), no máximo R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) em produtos por ano, na embalagem que melhor lhe convier, e a Prefeitura, através do Banco de Alimentos dividir e re-embalar. Em Araçuaí, estão inscritas 48 famílias (o máximo que o recurso disponibilizado pelo governo federal possibilitou), e os produtos que foram contratados: Goma, farinha de mandioca, farinha de milho, feijão, ovos, mel, frutas e doces. Também arroz e milho, porém  o secretário de agricultura do município prevê que ninguém vai conseguir colher,  devido a seca que assolou o município e região nesse início de ano.  
A horta é uma parceria que está sendo construída com a Secretaria de Segurança Pública. A Prefeitura Municipal entrará com a área, os insumos e refeição (almoço nos dias de trabalho). A mão-de-obra utilizada será dos presos albergados (dos 30 presos albergados atualmente no município, 15 estão se dispondo a participar do programa) e de suas famílias.  A Secretaria de Segurança Pública, concederá uma ajuda de custo de R$80,00 (oitenta reais) mais redução de 3 dias de pena para cada dia trabalhado. Metade da produção será comercializada com a renda sendo revertida para o grupo e a outra metade irá para o Banco de alimentos. Este projeto iniciará em abril próximo. Tanques Redes – a proposta é produzir 60 toneladas de peixe (tilápia) a cada 6 meses. Comercializar o filé congelado no mercado local e regional. Aproveitar a carcaça e cabeça para preparar caldo de peixe para distribuir nas escolas e comercializar a preços simbólicos. 
A melhoria da Feira Livre faz parte de um grande projeto, que inclui a  melhoria de toda a área interna e externa do mercado. Porém, devido a limitação de recursos, a princípio será feito apenas o nivelamento do piso da área externa, para melhor acomodação e organização das barracas de exposição dos produtos e circulação das/os consumidoras/es.  Têm participado dessa discussão: as Secretarias Municipais de Desenvolvimento Econômicosustetável  e De Desenvolvimento Social, a Cáritas Diocesana, ASSOCIAR, STTR, EMATER e a UFLA (Universidade Federal de Lavras).                       Segundo o Secretário Municipal de Agricultura, Guido Itamar, todos os programas e projetos levados pela Secretaria contam com a parceria das entidades que atuam no município e são discutidos e aprovados pelo CMDRS (Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável). 
Um outro Programa que está sendo desenvolvido no município é o de Aprimoramento da Pecuária de Leite Familiar. Uma parceria da EMBRAPA com a EMATER. A princípio estão sendo acompanhados 3 produtoras/es de leite para fazer um diagnóstico da produção de elite no município. 
Também está sendo discutida a implantação de uma Cozinha  Comunitária, que é um Programa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate  a Fome, que consiste na oferta de refeições diárias a custo zero para famílias cadastradas. 
II) Secretaria de Desenvolvimento Social ¾ Programas de Transferência de Renda do Governo Federal: Programa Bolsa Família → está sendo feita a migração dos outros programas para o Bolsa Família.  
IDENE – (Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais – junção das antigas CODEVALE + SUDENOR) Programas desenvolvidos em Araçuaí: ¾ PCPR – Programa de Combate a Pobreza Rural → está sendo implantado ¾ Cidadão.Net → Programa de Inclusão Digital ¾ Cidadão Nota 10 → Alfabetização de Jovens e Adultos ¾ Programa Leite Pela Vida O público alvo do Programa Leite Pela Vida são as gestantes, nutrizes, crianças de 6 meses a 6 anos e idosos, com renda percapta de até R$150,00 (cento e cinqüenta reais). Atualmente atende somente a zona urbana devido a dificuldade para transportar o leite resfriado em condições adequadas para a zona rural.  São distribuídos 1250litros de
leite por dia para as famílias cadastradas, em 3 postos de distribuição: GEOB (Grupo Espírita Obreiros do Bem), Quartel e Lavanderiao. É desenvolvido com recursos do governo federal (Fome Zero) e governo estadual. 
III) ASSISTÊNCIA SOCIAL 
Data: 22 / 09 / 2004 Nome do Entrevistado: Maria Helena Cardoso Cargo: Secretária Municipal de Assistência Social 
1) Quais as políticas / programas e ações que essa secretária vem implementando? Faça a separação entre elas. A Política Municipal de Assistência Social envolve todas as ações destinadas a crianças, adolescentes, idosos e adultos em situação de vulnerabilidade social.  
2) Existem responsáveis específicos pela implementação dessas políticas / programas e ações? Quem é? Gestor da Assistência Social – Maria Helena Cardoso. 
3) Qual a origem da política / programa e ação? É um desdobramento de uma ação do governo federal, estadual ou do próprio município? A LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social – estabeleceu diretrizes nacionais com ações conjuntas do governo Federal, Estadual e Municipal. 
4) Quais são os objetivos da política / programa e ação? Inclusão social, participação comunitária e mudança de paradigma. 
5) Em que consistem essas políticas / programas e ações? Descreva cada uma delas: O órgão gestor da Política da Assistência Social no Município é a Secretaria Municipal de Assistência Social que está estruturada em dois departamentos, a saber: a. Departamento da Infância e Adolescência – Que coordena as ações diretamente voltadas a área manutenção do custeio (alimentação, material pedagógico e outros) para a faixa etária de 3 à 6 anos, em parceria com a Secretaria de Educação que entra com os recursos humanos (professor) e orientação pedagógica (Projeto Sementinha – 1.200 crianças). Também neste departamento o acompanhamento do Programa Agente Jovem (50
jovens) executado pelo GEOB (Grupo Espírita Obreira do Bem) faixa etária de 15 à 17 anos. Além do Projeto Ser Criança (300 crianças) e Fabriqueta (35 jovens) em parceria com o CPCD (Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento).       Marta Maria é a atual diretora do Departamento. 
b. Departamento de Ação Social Organização de Associações Comunitárias. Organização do Cadastro único das Famílias que recebem a Bolsa Família. Atendimento Diário – Cadastro Social para diversos encaminhamentos e fornecimento de medicamentos e passagens diversas para Belo Horizonte, Teófilo Otoni para os casos que não se enquadram no TFD (Tratamento Fora de Domicilio) da saúde. Empório Solidário – Atendimento de 175 famílias em parceria com outras ONGS (CPCD, ROTARY, GEOB, Pastoral...). PSH – Programa Subsidio a Habitação – Construção de 40 casas no bairro Nova Esperança. Marta Maria é a atual diretora do Departamento. 
c. Atendimento Diário (Mais ou menos 50 pessoas por dia) tanto do público geral como representantes de ONGS para as orientações e as professoras da educação infantil que recebem as mercadorias para suas turmas. Participação de reuniões e encontros diversos além da participação efetiva dos Conselhos Municipais, CMAS/ CMDCA/ CMDCR. 
6) Quando (mês/ano de inicio) a política / programa / ação começou a ser implementado?        Alguns programas se efetuam a partir da liberação dos recursos. 
7) Em relação ao município como um todo, em termos de percentagem, qual a abrangência da política / programa e ação? Isto é, qual o público alvo? Qual o número de pessoas / crianças / mães / famílias / comunidades atendidas por essa política / programa e ações? Crianças de 0 à 6 anos e demais programas tem suas metas especificas. A Secretaria atende em media, 50 pessoas por dia. 
8) Qual o volume de recursos aportados para a implementação dessa política / programa / ação especifica? Quase todos os programas são do governo Federal que contam com a contrapartida Municipal.
 9) Existe relatório anual que seja, acerca da implementação e monitoramento da política / programa e ação? É possível copias desses relatórios? Sim. 
10) Qual o papel que os conselhos municipais (exemplo: Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, ou de Educação, ou de Saúde, ou o Conselho tutelar) tiveram na concepção e formulação da política / programa e ação? E qual o papel que vem tendo na sua implementação e monitoramento? É fundamental a participação e o envolvimento da sociedade civil, porém nossa cultura sempre foi assistencialista. Mudar para a co-responsabilidade da formulação da Política Pública é muito difícil. 
11) Na concepção, formulação, implementação e monitoramento dessa política / programa e ação existe o envolvimento das outras secretárias municipais? Sim. Todas elas. E de ONGS? Sim.  E de outras entidades da sociedade civil (sindicados, associações comunitárias, associações de produtores, artesãos, etc)? Sim. E como esse envolvimento acontece, isto é, no âmbito da concepção / formulação e/ou no âmbito da implementação e monitoramento? Em alguns momentos mais participativa e em outros, com certa apatia e desinteresse, justamente pela falta de oportunidade de participar no período anterior da história brasileira.  
IV) CULTURA 
Data: 29 / 09 / 2004 Nome do Entrevistado: José Pereira dos Santos Cargo: Secretário Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo. 
12) Quais as políticas / programas e ações que essa secretária vem implementando? Faça a separação entre elas. Os programas em evidencia implementados pela Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo são as escolinhas de base esportiva para crianças e adolescentes entre 10 e 17 anos de idade, nas modalidades de vôlei, basquete e futsal localizadas no ginásio poliesportivo local e o ateliê sirchal.
 13) Existem responsáveis específicos pela implementação dessas políticas / programas e ações? Quem é? A responsabilidade pela implementação desses projetos é da Prefeitura Municipal de Araçuaí, através da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo. 
14) Qual a origem da política / programa e ação? É um desdobramento de uma ação do governo federal, estadual ou do próprio município? A partir do levantamento feito pelo Governo Municipal, constatou-se que havia um número elevado de crianças e adolescentes que não tinham acesso a nenhum tipo de prática esportiva ou cultural. 
15) Quais são os objetivos da política / programa e ação? Os objetivos principais que os programas visam atingir são: A inclusão social de jovens e adolescentes, diminuição do uso de substancias entorpecentes, diminuição da criminalidade, uma vez que foi constatado grande número de ocorrências policiais envolvendo adolescentes e resgate da cidadania e auto-estimulo. 
16) Em que consistem essas políticas / programas e ações? Descreva cada uma delas: Duas políticas especificas: Esportes – Projeto esporte Nova Esperança (Escolinha). Ateliê Sirchal – Projeto de restauração de patrimônio histórico. 
17) Quando (mês/ano de inicio) a política / programa / ação começou a ser implementado? Após a inauguração do Ginásio Poliesportivo Jason Francisco de Assis no dia 16.02.2003, iniciou-se o processo de inscrição para crianças e adolescentes, sendo que no dia 27.02.2003 teve inicio o programa de escolinhas esportivas. 
18) Em relação ao município como um todo, em termos de percentagem, qual a abrangência da política / programa e ação? Isto é, qual o público alvo? Qual o número de pessoas / crianças / mães / famílias / comunidades atendidas por essa política / programa e ações? As escolinhas esportivas realizadas no Ginásio Poliesportivo local visam atender crianças e adolescentes carentes e sem acesso a práticas esportivas e culturais. O programa atinge cerca de 550 crianças e adolescentes entre as idades de 10 à 17 anos, intercambiando suas famílias através de palestras e campeonatos promovidos pela Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo. 
 19) Qual o volume de recursos aportados para a implementação dessa política / programa / ação especifica? Temos somente os recursos próprios do Município. 
20) Existe relatório anual que seja, acerca da implementação e monitoramento da política / programa e ação? É possível copias desses relatórios? Não existe relatório no momento. 21) Qual o papel que os conselhos municipais (exemplo: Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, ou de Educação, ou de Saúde, ou o Conselho tutelar) tiveram na concepção e formulação da política / programa e ação? E qual o papel que vem tendo na sua implementação e monitoramento? Não há resposta. 
22) Na concepção, formulação, implementação e monitoramento dessa política / programa e ação existe o envolvimento das outras secretárias municipais? E de ONGS?  E de outras entidades da sociedade civil (sindicados, associações comunitárias, associações de produtores, artesãos, etc)?  E como esse envolvimento acontece, isto é, no âmbito da concepção / formulação e/ou no âmbito da implementação e monitoramento?  Não há resposta. 
V) EDUCAÇÃO 
Data: 30 / 09 / 2004 Nome do Entrevistado: Sebastião Rocha. Cargo: Secretário Municipal da Educação. 
23) Quais as políticas / programas e ações que essa secretária vem implementando? Faça a separação entre elas. A Secretaria Municipal de Educação de Araçuaí desenvolve vários programas como; Educação de jovens e adultos, Transporte escolar, Alfabetização solidária, Merenda escolar, Nucleação de escolas na zona rural, Projeto
Sementinha, Projeto Ser Criança, e outros, mas hoje sua prioridade é a implementação do Projeto Araçuaí de UTI Educacional à Cidade Educativa. 
24) Existem responsáveis específicos pela implementação dessas políticas / programas e ações? Quem é? Sim. Os responsáveis são a Secretaria Municipal de Educação de Araçuaí e o Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento – CPCD (é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, fundada em 1.984, em Belo Horizonte/MG, com a missão de promover educação popular e desenvolvimento comunitário a partir da cultura tomada como matéria-prima de ação institucional e pedagógica). 
25) Qual a origem da política / programa e ação? É um desdobramento de uma ação do governo federal, estadual ou do próprio município? É um projeto concebido pelo Secretário Municipal de Educação de Araçuaí – Sebastião Rocha. 
26) Quais são os objetivos da política / programa e ação? Mobilizar, convocar e preparar todas as comunidades rurais de Araçuaí onde vivem os meninos e meninas, razão de ser deste projeto, para cuidar de cada um deles; Utilizar como recurso pedagógico todos os saberes, os fazeres e os quereres existentes nestas comunidades e disponibilizá-los sistematicamente para a geração de aprendizagens e de oportunidades para a meninada e a juventude; Fazer de cada bairro ou vila rural de Araçuaí uma permanente “comunidade de aprendizagem”; Um espaço físico e um tempo histórico de juntar, generosamente, os “CHÁS” (Conhecimento, Habilidades e Atitudes) como recursos “naturais” e disponíveis para a educação de cada criança, jovem e adulto deste micro-universo; Fazer de Araçuaí, uma “cidade educativa”; um lugar preparado para acolher, abrigar e cuidar de cada um de seus habitantes, principalmente crianças e jovens, propiciando-lhes oportunidades de educação e formação integral, pelo uso adequado dos recursos pedagógicos existentes nas ruas, casas, instituições, escolas e projetos sócio-culturais; Fazer deste processo e desta prática, um exemplo de êxito, de interação e de compromisso de todos os setores e segmentos sociais locais; Anunciar, ao final do projeto, para o país que no meio do Vale do Jequitinhonha (um lugar do mundo até então conhecido internacionalmente como um dos “maiores bolsões de miséria”), nós, brasileiros, realizamos não o milagre (que é coisa do divino), mas o possível, necessário e urgente trabalho (que é coisa da humanidade) de construção, dignidade, educaçao plena e criação de oportunidades para todos os seus meninos e meninas;
Sistematizar o projeto “da UTI Educacional à cidade educativa” como uma referencia para as gerações futuras e um instrumento eficaz para a sociedade brasileira utilizar sempre que suas crianças e jovens estiverem correndo riscos pessoais e sociais de vida indigna e infeliz. 
27) Em que consistem essas políticas / programas e ações? Descreva cada uma delas: Dentro da UTI Educacional prevalece, sobre tudo e todos, a preservação da vida digna e da ética e a plena liberdade para se utilizar todos os instrumentos, recursos técnicos e metodologias que contribuam para a reversão do quadro pedagógico. Sendo as principais atividades; 
1. Tecnologias Comunitárias de Educação - Formação de um acervo/repertório das boas práticas educativas e tecnologias populares já em prática em algumas comunidades de Araçuaí. 2. Agentes comunitários de Educação – Formação de jovens (16 à 21 anos) para atuarem com agentes comunitários de educaçao nos locais de origem – zona rural e bairros periféricos de Araçuaí. 3. Bornal de livros – Aquisição e circulação de revistas, livros técnicos e de referencia (saúde, primeiros-socorros, alimentação e aleitamento materno, literatura infantil e juvenil destinadas aos professores e escolas) Confecção de 100 bornais e 100 algibeiras, dinamização do Banco de Livros e Biblioteca de Araçuaí. 4. Mães Cuidadoras – Mobilização e capacitação de mães e mulheres solteiras (pais e homens, se houver interesse e disponibilidade deles) nas diversas comunidades rurais e periféricas de Araçuaí. 5. Bornal de jogos – Produção regular de jogos e brinquedos pedagógicos estimuladores de processos de aprendizagem – lúdicos e prazerosos. 6. Educadores Sociais – Capacitação de todos os educadores envolvidos na educaçao infantil e fundamental da rede pública de Araçuaí, visando o seu aprimoramento técnico – pedagógico – humano. 7. Empório Solidário – Consolidação do empório solidário de Araçuaí (funcionando desde de setembro/2003). 8. Banco do Livro de Araçuaí – Disponibilizarão dos livros existentes nas casas, mas encostados ou não utilizados, para o beneficio coletivo. Montagem de uma agência bancária, cujo capital seja livros de qualquer natureza, novos ou usados, destinados a troca (1 por 1). 9. Cinema dos meninos de Araçuaí – Implantação de uma sala de cinema e vídeo destinada a toda população de Araçuaí. 10. Construção de Escolas Estratégicas – Construção da escola nucleada na comunidade de José Gonçalves, para atender com qualidade há 400 alunos de 1ª à 8ª série. 
28) Quando (mês/ano de inicio) a política / programa / ação começou a ser implementado?
Em 2.004. 
29) Em relação ao município como um todo, em termos de percentagem, qual a abrangência da política / programa e ação? Isto é, qual o público alvo? Qual o número de pessoas / crianças / mães / famílias / comunidades atendidas por essa política / programa e ações? a. Tecnologias Comunitárias – 140 professores da rede municipal e as famílias das comunidades rurais. b. Agentes Comunitários – 80 jovens de Araçuaí. c. Bornal de Livros – 57 escolas públicas de Araçuaí. d. Mães Cuidadoras – 60 mães. e. Bornal de Jogos – 60 mães cuidadoras, 80 agentes comunitários de educação, projeto Sementinha – 41 comunidades rurais. f. Educadores Sociais – 140 professores da rede municipal. g. Empório Solidário – 170 famílias. h. Banco do Livro – 36.000 habitantes de Araçuaí. 
30) Qual o volume de recursos aportados para a implementação dessa política / programa / ação especifica? Cerca de R$ 900.000,00. 
31) Existe relatório anual que seja, acerca da implementação e monitoramento da política / programa e ação? É possível copias desses relatórios? Sim. 
32) Qual o papel que os conselhos municipais (exemplo: Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, ou de Educação, ou de Saúde, ou o Conselho tutelar) tiveram na concepção e formulação da política / programa e ação? E qual o papel que vem tendo na sua implementação e monitoramento? O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente aprovou e apóia o projeto. Elabora um relatório mensal de acompanhamento da execução e aplicação dos recursos. 
33) Na concepção, formulação, implementação e monitoramento dessa política / programa e ação existe o envolvimento das outras secretárias municipais?  E de ONGS? 
E de outras entidades da sociedade civil (sindicados, associações comunitárias, associações de produtores, artesãos, etc)? 34) E como esse envolvimento acontece, isto é, no âmbito da concepção / formulação e/ou no âmbito da implementação e monitoramento?  Há participação dos órgãos e secretarias nas atividades afins de cada um dentro do projeto. O Conselho participa acompanhando e avaliando juntamente com a secretaria. Nas comunidades toda a ação é em conjunto com os moradores que fazem parte dos grupos organizados como associações, etc. Muitos são lideranças importantes que apóiam e conquistam outras pessoas para serem nossos parceiros. 
VI) SAÚDE 
Data: 16 / 09 / 2004 Nome do Entrevistado: Kátia Simone Esteves. Cargo: Secretária Municipal da Saúde. 
35) Quais as políticas / programas e ações que essa secretária vem implementando? Faça a separação entre elas. Política Nacional da Saúde. Programa da saúde da família (PSF), Programa DST/Aids, Programa Saúde Mental (CAPS), Ações de vigilância Sanitária e Ações de Vigilância Epidemiológica. 
36) Existem responsáveis específicos pela implementação dessas políticas / programas e ações? Quem é? Sim. Secretaria Municipal de Saúde com a aprovação do Conselho Municipal de saúde e da Prefeita. 
37) Qual a origem da política / programa e ação? É um desdobramento de uma ação do governo federal, estadual ou do próprio município? Programa – Governo Federal/Estadual. Ações – Governo Federal/Estadual. Política – Municipal. 
38) Quais são os objetivos da política / programa e ação? Melhoria da qualidade da saúde da população urbana e rural de Araçuaí.
 39) Em que consistem essas políticas / programas e ações? Descreva cada uma delas: Programas: PSF (Programa Saúde da Família) – Consultas medicas e de enfermagem, monitoramento de peso e vacinação, orientações nutricionais, visitas domiciliares, orientação para a saúde bucal, palestras para grupos de hipertensos e diabéticos e grupo de adolescentes. CAPS (Saúde Mental) – Atendimento medico, controle medicamentoso, atendimento psicológico e social de apoio a usuários e familiares e oficinas terapêuticas. DST/Aids (Projeto Ação Positiva) – Atividades de especialização e humanização do atendimento e de captação e informação do público alvo (profissionais do sexo). Ações: Vigilância Sanitária – Inspeções básicas e de media complexividade. Vigilância Epidemiológica – Atendimento e controle de usuários portadores de hipertensão, diabetes, hanseníase, tuberculose, leishmaniose, raiva humana, dengue e campanhas de vacina. 
40) Quando (mês/ano de inicio) a política / programa / ação começou a ser implementado? PSF – Em 1.998. DST/Aids – Em Dezembro de 2.002. CAPS – Em 1.997. Vigilância Sanitária – Em Março de 2.002. Vigilância Epidemiológica – Em 2.002. 
41) Em relação ao município como um todo, em termos de percentagem, qual a abrangência da política / programa e ação? Isto é, qual o público alvo? Qual o número de pessoas / crianças / mães / famílias / comunidades atendidas por essa política / programa e ações? PSF – Atende apenas a população de um bairro do município, equivalente a 10% da população. 892 famílias – mais ou menos 4.000. UBAN – Atende mulheres em idade fértil e em período de gestação, aproximadamente 30% da população feminina. CAPS – 100% da população, que procura o serviço são atendidas, inclusive os Municípios que fazem parte da microregião (Chapada do Norte, Virgem da Lapa, Coronel Murta, Genipapo de Minas, Francisco Badaró, Berilo e José Gonçalves de Minas). Policlínica – Atende a demanda, mas há uma demanda reprimida.
Clinica de Fisioterapia – Atende a demanda, mas também há uma demanda reprimida. Odontologia – Atende apenas crianças e adolescentes (em idade escolar) até 18 anos para tratamento completo e exodontias para adultos. 
42) Qual o volume de recursos aportados para a implementação dessa política / programa / ação especifica? Depende do valor do FPM (Fonte de Participação Municipal). 
43) Existe relatório anual que seja, acerca da implementação e monitoramento da política / programa e ação? É possível copias desses relatórios? Sim. Estou enviando a cópia. 
44) Qual o papel que os conselhos municipais (exemplo: Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, ou de Educação, ou de Saúde, ou o Conselho tutelar) tiveram na concepção e formulação da política / programa e ação? E qual o papel que vem tendo na sua implementação e monitoramento? Concepção – Aprovação ou não da implementação das ações, programas e políticas. Formulação – Planejamento dentro das necessidades da população. Implementação – Depende da aprovação dos Conselheiros que avaliam as ferramentas de trabalho (humanas e financeiras) e se a ação a ser implementada está dentro das normas do SUS. Monitoramento – Sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde e do Conselho Municipal de Saúde (OBS: O Conselho ainda não avançou neste ponto). 
45) Na concepção, formulação, implementação e monitoramento dessa política / programa e ação existe o envolvimento das outras secretárias municipais? Sim. Todas elas. 
E de ONGS? ASSOCIAR. 
E de outras entidades da sociedade civil (sindicados, associações comunitárias, associações de produtores, artesãos, etc)? UFMG, CEMIG e Pastoral da Criança. 
E como esse envolvimento acontece, isto é, no âmbito da concepção / formulação e/ou no âmbito da implementação e monitoramento? Acontece o envolvimento dentro dos critérios estipulados pelo convenio/contrato. 
 
b) Da Sociedade Civil: GEOB – Grupo Espírita Obreiros do Bem ¾ Distribuição de sopa para 75 famílias cadastradas A distribuição é feita todos os sábados à tarde. A sopa é preparada com recursos próprios de membros do grupo, e com algumas doações. Recebem a Vita Sopa do SERVAS, e esporadicamente ajuda de algum supermercado local. A CBL (Companhia Brasileira de Lítio) contribui com mais freqüência.    ¾ Distribuem cestas básicas quando recebem (eventualmente) ¾ É um dos pontos de distribuição de leite do Programa Leite Para a Vida. São 600 litros diários.                   
ARAÇUAÍ-MG ONGs - QUADRO SINTÉTICO Márcio Carneiro dos Reis 
ONG
CONTAT O
ORIGEM
MOTIVA ÇÃO PRINCIP AL
OBJETIV OS
AÇÕES REALIZ ADAS
FONTES DE FINANCI AMENT O
RELAÇÕ ES COM O SETOR PÚBLIC O
RELAÇÕ ES COM A SOC. CIVIL
PARTICI PAÇÃO EM CONSEL HOS MUNICI PAIS
AÇÕES ESPECÍF ICAS NA ÁREA DE SAN
OBSERVAÇÕES GERAIS
ASSOCIAR
ENI DE FÁTIMA, HEOLÍZA, CLAYTON
FUNDO CRISTÃO PARA CRIANÇAS
Trabalhar com a criança, a família e o desenvolvi mento comunitári o, com o foco nas com.rurais
Formação de lideranças, promoção da cidadania, da saúde da mulher e do direito das crianças.
Educação/   capacitaçã o; saúde; desenv. Comunitár io e meio- ambiente.
Fundo Cristão/Al emnaha – EUA; Comunida des; Governo e outras inst. Estrangeir as. 
Parcerias com o Governo Municipal.
Parcerias com outras ONGs, sobretudo a Pastoral da Criança.
CMS; CMDR; ASA- Educação.
Acompanh amento nutricional de gestantes, mães e crianças de 0-6 anos; educação alimentar.
Sua ação está focada no meio rural, para a nutrição materno- infantil, educação alimentar, promoção  da condição da mulher, desenvolvimento comunitário e promoção da produção de alimentos para o auto-consumo.
FÊNIX
PAULO, HEINER, MARIA HELENA
1998. Profissionais Liberais Foi criada pelos Secretários Municipais de (Heiner) Desenvolvi mento Econômico Sustentável e (Ma.Helena Assistência Social.
Questões regionais e desenvolvi mento sustentável municipal, principalm ente.
Capacitaçã o de conselheir os municipais geração emprego e renda. Pesquisa. Parceiro Proj. Calhauzin Sem. Reg. Educadore s
Incubador a de Empreend. Solidários capacitaçã o; ações para promoção do turismo rural; Agroecolo gia; troca de exper. Com assoc em geral 
Várias, dependend o do projeto:  Instituto Marista;  Instituto  Telemig Celular; Sec.Mun Educação; SEBRAE 
Federal: Secrt. Nac. de Econ. Solidária; Estadual: SEBRAE; Municipal: Secret. Educação; Des. Ec. Sust. e EMATER.
Relações diversas entidades da soc. Civil, desde outras ONGs, até sindicatos e assoc. locais e não locais.
CMDR; Conselho Tutelar da Criança e Adolescen te.  Apóia a formação de Conselhos Municipai s
Curso SAN p/ agentes locais. Ação em parceria c/ Cáritas (Proj. Calhauzin ho.) Alimentaç ão a partir da prod.: Orgânicos
A Fênix constitui-se também em um espaço de diálogo entre o Setor Público e a Soc. Civil organizada. Possui flexibilidade nas ações intersetoriais entre o público e a soc.civil. Preocupação básica é a promoção do desenvolvimento sustentável, através da formação e da integração.
ONG
CONTA TO
ORIGEM
MOTIVA ÇÃO PRINCIP AL
OBJETIV OS
AÇÕES REALIZ ADAS
FONTES DE FINANCI AMENT O
RELAÇÕ ES COM O SETOR PÚBLIC O
RELAÇÕ ES COM A SOC. CIVIL
PARTICI PAÇÃO EM CONSEL HOS MUNICI PAIS
AÇÕES ESPECÍF ICAS NA ÁRERA DE SAN
OBSERVAÇÕES GERAIS
CPCD
DORALI CE MOTA
UFOP – Univwersida de Federal de Ouro Preto – Prof. Sebastião Rocha. Em Araçuaí: mobilização a partir da ação dos funcionários da Natura Cosméticos.
Erradicaçã o da fome. Promoção da educação para a transforma ção social.
Transform ação; melhoria da qualidade de vida; cidadania e protagonis mo;  
Projeto Ser Criança; Projeto Sementinh a; Oficina trabalhos manuais para adolescent es; levantame nto sócio- econômico Familiar.
Cada Projeto – Parceiro: UTI- EDUCACI ONAL: Petrobrás; Ser- Criança / Sementinh a: Prefeitura Municipal
Federal: Ministério da Justi;ça – Projeto Paz nas Escolas; Municipal: parceria com Governo Muncipal é pr;e- condição. 
Parceria com todas as instituiçõe s de Araçuaí para criação e gestão do Empório Solidário.
Conselho Tutelar da Criança e Adolescen te
Promoção  aproveita mento de alimentos que sobram nos supermerc ados p/ população; Cozinha experimen tal; Empório Solidário. 
A figura central é o antropólogo e Secretário da Educação Municipal Tião Rocha. Ações mais significativas focam a educação infantil/ juvenil, com desdobramentos interessantes para ocupação e renda, além de promover a cidadania e a identidade cultural regional.
CÁRITAS
CLÉA AMORIM DE ARAÚJO
Igreja Católica. Ação emergencial em função das enchentes de 1979.
A partir do Evangelho libertar os oprimidos, evitar a exclusão, e garantir os direitos, sobretudo à cidadania.
Resgatar a auto- estima das pessoas nas comunidad es. 
Progr de convivênci a com o semiárido (Proj Calhauzin ho); constituiçã o de unidades demonstrat ivas. Método participati vo
Misério – Alemanha; Cáritas – Suiça, Itália; Campanha da Fraternida de.
Estadual: trabalho  áreas  assentame nto formação lavouras p/ SAN; Municipal: parcerias em todas a Ações municipais Emater.
Parcerias com Fênix, Associar, Pastoral da Criança e do Migrante.
CMDR, fomentand o o associativi smo.
SAN é a nossa bandeira, associada à questão de gênero. Cxs. D’água, unid. Demonstra tivas e barragens vão nesse sentido.
A ONG possui apenas dois técnicos. Organizou recentemente em Araçuaí a I Feira de Economia Popular e Solidária. Sua ação mais significativa está voltada para a convivência com o semi-árido, através do Projeto Calhauzinho e das unidades (de produção) demonstrativas.
ONG
CONTAT O
ORIGEM
MOTIVA ÇÃO PRINCIP AL
OBJETIV OS
AÇÕES REALIZ ADAS
FONTES DE FINANCI AMENT O
RELAÇÕ ES COM O SETOR PÚBLIC O
RELAÇÕ ES COM A SOC. CIVIL
PARTICI PAÇÃO EM CONSEL HOS MUNICI PAIS
AÇÕES ESPECÍF ICAS NA ÁRERA DE SAN
OBSERVAÇÕES GERAIS
MARISTAS
Irmão Evilásio Pop.
Maristas. Levar saúde e melhores condições de vida para o povo.
Remediar e conscienti zar.
Grupos de produção; realização de oficinas Bioenergét ica – medicina popular. Plantio de Ervas.
Empresas; Maristas.
Não possui objetivame nte nenhuma parceria estabelecid a, a não ser com a Emater.
Parcerias com a Cáritas Dicocesan a. Parceria com a Pastoral da Criança está iniciando.
 Hortas comunitári as, Abastecim ento de água. Sua ação parece isolada, talvez em função de apenas o Irmão Evilásio estar atuando. Realiza, no entanto, trabalho interessante a população urbana pobre do Município, focada na medicina alternativa (bioenergética, ervas e plantas medicinais), na produção para o auto- consumo (hortas comunitárias) e conscientização política
PASTORAL DA CRIANÇA
Ma. Das Dores Teixeira e Maristânea P. Santana.
Paraná, há mais de 20 anos, através da ação de Zilda Arns. 1998, em Araçuaí.
Remediar o elevado grau de desnutriçã o infantil.
Garantir a saúde do bebê, da gestante, das mães e das crianças de 0 a 6 anos.
formação de líderes comunitári os; geração de renda; caderno do líder; alfabetizaç ão de jovens e adultos/. 
ANAPAC; UNISCEF CRIANÇ A ESPERAN ÇA.
Existia um convênio com a Pref. Municipal, que não foi renovado/
Parcerias com a Associar; Cáritas, para a capacitaçã o em 3 assentame ntos rurais. Só um está funcionan do.
participou do Conselho Tutelar. Hoje Não,  como também do de saúde, pq. Não foi convidado.
vigilância nutricional de mães,  gestantes e crianças de o-6 anos; educação alimentar; remédios caseiros; amamenta ção.
A Instituição prima pela sua atuação junto à nutrição materno- infantil e formação da consciência comunitária em relação à SAN. Possui farto material nesse sentido. Sua estrutura administr., no entanto, parece ser bastante rígida, como também sua fidelidade aos princípios da Igreja Católica. Seu funcionamento está baseado no trabalho voluntário.
ONG
CONTAT O
ORIGEM
MOTIVA ÇÃO PRINCIP AL
OBJETIV OS
AÇÕES REALIZ ADAS
FONTES DE FINANCI AMENT O
RELAÇÕ ES COM O SETOR PÚBLIC O
RELAÇÕ ES COM A SOC. CIVIL
PARTICI PAÇÃO EM CONSEL HOS MUNICI PAIS
AÇÕES ESPECÍF ICAS NA ÁRERA DE SAN
OBSERVAÇÕES GERAIS
COMISSÃO DE TRABALHADORAS RURAIS
MÁRCIA – Grupo de Mulheres Agricultora s.
A Comissão das Trabalhador as Rurais, é um grupo de mulheres, trabalhadora s rurais, que foi criada pelo STR de Araçuaí juntamente com a FETAEMG  em 95. 
Movimentos Culturais. 
Promoção  identidade  trabalhado ras rurais;e reforço cidadania. Criação de alternativa s culturais, produtivas  políticas e de saúde p/ pop. Excluída. 
Organizaç ão e emancipaç ão da mulher e das pessoas no meio rural. Desenv. formas de produção e de manejao alternativo
Promoção  direitos, sexuais, sociais e trabalhista s; Saúde e Nutrição:  Plantas medicinais terapias naturais, alternativa s alimentare s;: gênero, meio ambiente, EPS, etc... 
 O Município apoia a formação do Grupo, como também as diversas articulaçõe s que o permeia, que conforma m uma rede. Moviment o do Graal, de BH. Fênix. Rede de Intercâmbi o de Tec. Alternativ as; Articulaçã o Pacari; Rede Cerrado de ONGs. IMS (Instituto Marista de Solidaried ade)
CMDR. Produção  hortaliças através de hortas comunit. Estímulo à formação  mercados  produtos da AF, na valorizaçã o da mulher e da culrtura local. Ação independente e voluntária, por parte da Márcia, que funciona como uma espécie de elo entre diversas instituições, prestando assessoria e elaborando relatórios. A pessoa de contato é também ligada à Fênix e é referência municipal na ação social crítica, primando pelo fortalecimento da identidade feminina.
VISÃO MUNDIAL
JOÃO BATISTA ALVES DE SOUZA
Guerra da Coréia – jornalista americano Bob Pearce. Migrou da ajuda emergencia l p/ assistencial p/ promoção de atividades.
Combate à fome e à miséria, vista a partir de uma perspecti va cultural, ambiental , social, política e econômic a
Emprego e renda;  autonomi a famílias / M.A. Associati vismo e a Ec. Pop. e Solidária.  Identidad e local e  regional
Hortas comunitár ias. Roças comunitár ias, pequenos animais, artesanato , rec. Hídricos + agrecolog ia; habitação , piscicultu ra
Apadrinh amento de crianças por pessoas / empresas; ações comunitár ias. Parcerias com gdes. Empresas no exterior (Ex.: Swiss Re)
Mantém parcerias com prefeitura s “confiáve is”.
A comunida de (ONGs, Associaç ões) é + determina nte que o S.P. Gestão compartil hada com as comunida des (Conselh o Gestor)
CMDR, Fórum de convivên cia com o semi- árido e no Comitê de Bacia Hidrográf ica do Araçuaí (participa ção impedida (recursos)
Tem como princípio a noção de SAN. Beneficia mento; peixes, combate à desnutriç ão e verminos e; facilitar acesso à água potável
Seu escritório central é em Araçuaí, mas atualmente exerce atividades sobretudo em Itinga, município vizinho. Seu foco, além de buscar uma melhor convivência com o semi-árido, está voltado para a promoção da produção local e do desenvolvimento nos aspectos produtivo e de consumo, com efeitos sobre a SAN.
SÍNTESE
Em geral, as pessoas (CONTATOS ) se mostrara m interessad as e disponíve is para as entrevista s. Apenas no caso do CPCD – eu a entreviste i um pouco antes dela sair de viagem, além do fato de que se mostrou um pouco cética quanto ao conteúdo acadêmic o da pesquisa) e no caso da Pastoral da Criança (as ti t A ORIGEM das ONGs que atuam em Araçuaí é diversa. Uma apenas nasceu em Araçuaí – FÊNIX – além do Gripo de Mulheres. Cinco delas têm origem na ação da Igreja, sendo dessas, três Católica (Pastoral, Maristas e Cáritas) e duas presbiteria na (Associar e Visão Mundial). O CPCD, por fim, originou- se da ação de Tião
MOTIV AÇÃO comum: inclusão social. Entretant o, é possível distingui r  a partir de onde as ONGs se vêem mais motivad as: Educaçã o e Saúde: Pastoral, CPCD, Associar e Maristas ; Produçã o /  Consum o: Fênix, Visão Mundial, Cáritas e Grupo de Mulhere s. Penso que, devido
Os OBJETIV OS comuns:  formação lideranças:  comunidad es rurais (Associar, Visão Mundial e Cáritas); no meio urbano (Maristas); entre  adolescent es (CPCD) Entre as mulheres (Grupo de Mulheres); entre os Conselheir os e associaçõe produtivas (Fênix). A Pastoral atua nos meios rural/urban o, mas com uma concepção muito diferencia da (talvez menos politizada) da idéia de líder. 
Dentre as AÇÕES realizada s, todas passam pela capacitaç ãe p/ meio ambiente . Algumas estão mais voltadas p/ a saúde, educação e desenvol v comunit ário(Ass ociar e Pastoral) Outras p/ a socializa çã e abertura de oportun p/ crianças e adolescs (CPCD)
As   FONTE S de financ. variam de acordo com a origem e a forma de funciona mento da instituiçã o.  Algumas possuem anteparo de inst. Filantróp icas (Cáritas, Associar , Pastoral e Maristas ) A Visão Mundial possui tbém esse suporte. O CPCD possui parcerias ,
Todas as ONGs que atuam em Araçuaí mantêm boas relações o Município , sendo, em conjunto ou não, parceiros em diversas ações. A Cáritas mantém parceria com o Gov. Est. P/ trabalho em assentame ntos rurais e a Fênix, com o SEBRAE- MG. No nível Federal, o CPCD mantém uma parceria com o Min. Da Justiça e a Fênix, com a Secret. Nac. de Ec Solidária.
Relações inter- ONG parece ser construti va Percebe- se algumas preferên cias, em função da origem /  especific idade do que fazem.  Associar c/ a Pastoral e a Fênix c/ a Cáritas (Proj. Calhauzi nho). Na prática, com exceção de projetos específic os (Empóri o Solidário
Há intenção generaliza da p/ a participaçã o em Cs.  Municipai s, afinada c/objetivos  das ONGs Conselho tutelar: CPCD,  Associar e Fênix. Saúde: Associar. Educação: Associar. CMDR: Fênix, Associar, Visão Mundial; Gr. De Mulheres. Registre- se a participaçã o da Visão Mundial em outros Fóruns: C. De Bacia; Fórum de Conv. c/ semi-árido e a intenção da Fênix em criar outros fóruns. 
As ações  em SAN:  nutrição materno- infantil; educação alimentar p/crianças, jovens e adultos, valorizaçã/ fortalecim ento da condição feminina e da cultura local;  promoção de tecnol. Alternativ- convivênci a c/ o semi-árido e da produção diversifica da de alimentos p/ auto- consumo; Promoção de acesso a mercados p/produtos locais, envolvend o Qualidade e designação de origem.   
A atual adm. estimula a ação das ONGs, tendo se conformado em uma espécie de centralidade institucional, referência e ponto de apoio – desigual, é verdade – para a ação da sociedade civil organizada. Não foi possível avaliar a abrangência dessa ação, mas a impressão é que, por mais significativa que seja, seu alcance ainda é pequeno face às necessidades locais, sobretudo no que respeita à SAN. Embora alguns fóruns existam e tenham sido criados, onde o diálogo inter-institucional pudesse acontecer, a integração entre ONGs ainda é muito tímida, o que pode ser atribuído à necessidade de definição de espaços p/ atuação concreta, levando-se em conta origens institucionais distintas. Face a isto, tendo em vista as capacidades técnica e de articulação local e inter-institucional, no setor público e entre este e a Soc. Civil, organizada e não, sugiro que a parceria seja estabelecida c/ a Fênix.
c) Do Setor Privado 
d) Dos Conselhos Municipais: 
CMDR – Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural CMS – Conselho Municipal de Saúde CMME – Conselho Municipal da Merenda Escolar CMAS – Conselho Municipal de Assistência Social CMCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente CT -          Conselho Tutelar CM      - Conselho Municipal do FUNDEF CMP – Conselho Municipal do Patrimônio Histórico CODEMA – Conselho Municipal de Meio Ambiente 
Está em fase de implantação o Conselho Municipal da Educação e em fase inicial de discussão, a implantação do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher.

HISTÓRIA:
O Município de Araçuaí está localizado no Nordeste de Minas Gerais, no Médio Jequitinhonha, a uma distância de 678 Km de Belo Horizonte. Sua emancipação política ocorreu no dia 21 de Setembro de 1871, por força da Lei nº 1870, com uma área de 2.326 km², tendo também cerca de 70 Comunidades Rurais. Calhau era o nome do arraial que nos anos de 1830 começou a formar-se na planície entre a chapada do Piauí e a do Candonga, onde o instável Calhauzinho faz barra no caudeloso Rio Araçuaí, ficando o arraial na margem direita de ambos.
Calhau chama-se o cascalho de pedras lisas e arredondadas pela correnteza da água dos córregos. Com este cascalho estão ainda calçadas algumas ruelas da zona velha da cidade que bem possível àquele “luxo” deve seu primeiro nome. Mas seja como for, ainda hoje usam o nome “Calhau”, embora que já em 1857, quando o mesmo lugar foi criado vila, tivesse mudado seu nome para Arassuahy, que com a moda da ortografia virou Arassuaí, e ultimamente Araçuaí.
O Padre Carlos Pereira de Moura havia fundado no vértice dos ângulos de confluência dos Rios Araçuaí e Jequitinhonha a Aldeia do Pontal, atualmente Itira. Esplêndida perspectiva, terras férteis, os dois grandes rios, a viração do vale, que abate o calor, o fácil acesso às canoas, um conjunto de qualidades locais indicava aquele lugar apropriado para abrigar uma cidade. Mas o Padre Carlos era excessivamente autoritário e exigente.
Lançando os fundamentos de uma futura cidade, portou-se como senhor de alta e baixa justiça, e uma de suas determinações foi que não se consentissem ali meretrizes nem bebidas alcoólicas, então as infelizes mulheres emigraram subindo o rio Araçuaí, e, atraídos por elas os canoeiros mudaram de porto.
Nesse tempo era proprietária da Fazenda da Boa-Vista da Barra do Calhau uma velha mulata de nome Luciana Teixeira, a que A. de Saint-Hilaire se refere no seu livro de viagens. Esta boa mulher deu abrigo aos emigrantes do pontal em suas terras à margem direita do ribeirão do Calhau e de Araçuaí. Tornou-se este o ponto de arribada das canoas que subiam o Jequitinhonha.
A Cidade de Araçuaí está fundada na confluência do Ribeirão do Calhau com o Rio Araçuaí, à margem direita de ambos. É uma longa planície apertada entre duas altas chapadas, a do Piauí a leste e a do Candonga a oeste, na altitude de 314 metros, sendo que as duas chapadas, a pequenas distâncias, têm a altitude de 700 metros. As coordenadas da cidade, tomadas pelo Engenheiro Schnoor, são:
Latitude 16º – 55’ – 35″
Longitude oriental (meridiano do Rio de Janeiro), em tempo, 5 minutos e 21 segundos: em arco 1º – 20’ – 8″.
Está situada a 4 léguas da extrema meridional do município e a 60 de distância da setentrional.
As ruas são tortuosas e estreitas, demonstrando que a fundação da cidade não obedeceu a um plano preconcebido, e que ela se foi estendendo pela planície segundo as necessidades ocasionais.
A perspectiva não é agradável. Porque vista de qualquer das eminências vizinhas, a cidade é no fundo do vale uma grande mancha avermelhada, pois só se vêem os telhados.
As casas, quase todas de madeira, são geralmente baixas e de má aparência. Os edifícios mais notáveis são: – o hospital, vasta casa de bom-gosto moderno, não acabada ainda, por ter sido assassinado no Rio de Janeiro seu fundador, Coronel Gentil de Castro, que a construía a sua custa para com ela dotar sua terra natal; – a cadeia, onde funciona também a câmara e o júri, casarão antigo e de desgraciosa aparência, reconstruído ultimamente; e a igreja-matriz, não concluída ainda.
O telegrafo, a coletoria, o correio e o grupo escolar funcionam em casas particulares.
Os matos ao redor são caatingas baixas, que no estio se despojam de toda a folhagem: há também amplas planícies empastadas.
O Rio Araçuaí tem no porto da cidade 130 metros de largura, e é de grande beleza na curva que banha a cidade, onde ele às vezes penetra, quando transborda nas grandes enchentes. O Ribeirão do Calhau corre somente algumas vezes no ano. Acima da cidade há uma bela ilha, que fica em frente a um outeiro, onde foi a casa de Luciana Teixeira.
A população pode ser orçada em 3.000 habitantes, mas a região vizinha é toda ocupada por pequenas habitações de lavradores.
O clima é quente, seco e saudável.
A fundação da cidade de Araçuaí deve ser fixada entre os anos de 1830 e 1840. Em 1851 a Paróquia do Calhau foi desmembrada do Município de Minas Novas e elevada à categoria de vila, e em 1871 à de cidade, sendo instalado o foro nesse mesmo ano pelo Dr. Pedro Fernandes Pereira Correa. O primeiro presidente da Câmara foi o Coronel Carlos da Cunha Peixoto.
A cidade progrediu extraordinariamente em população e comércio dentro de poucos anos, chegando então ao auge de seu desenvolvimento a navegação do Jequitinhonha.
Em 1894, foi instalada a Escola Normal, que durou 10 anos.
Em 1875 apareceu o primeiro número do Norte de Minas, periódico redigido pelo Padre Pedro Celestino Rodrigues Chaves.
Depois deste teve a cidade outro jornal, o Arassuahy, órgão do governo municipal, e ultimamente O Comercio, que se edita ainda.
O grupo escolar funciona desde 1907, e o hospital, com más acomodações, por não estar concluído ainda, desde sua fundação em 1894.
Até 1911 Araçuaí era a capital de todo o Nordeste de Minas. Segundo uma estatística de 1890 Araçuaí tinha 23.298 km2. Com este tamanho era o quinto município de Minas, após Januária, Paracatu Teófilo Otoni e Montes Claros.
Ela ocupava o quarto lugar numa estatística do número de comerciantes nos municípios mineiros. Após Ponte Nova (331), Muriaé (302), e Belo Horizonte (289), Araçuaí tinha 261 comerciantes.
O Município tinha 11 grandes distritos: Araçuaí, São Domingos do Araçuaí (Virgem da Lapa), Santa Rita do Araçuaí (Medina), Comercinho, Santo Antônio da Itinga, São Miguel do Jequitinhonha, São Pedro do Jequitinhonha, Bom Jesus de Lufa, Bom Jesus do Pontal, Salto Grande, São João da Vigia. Mas em 1911 a cidade de Jequitinhonha herdou a metade daquele mundo, e em seguida vários outros povoados foram declarados independentes. Hoje Araçuaí tem 2.326 Km2. Pela abertura, uns tinta anos atrás, da grande artéria da Federação, a Rio-Bahia, que passa uns 75 km longe da cidade, o velho centro do Norte perdeu muito de sua importância.
As terras do atual município de Araçuaí, durante o século XVIII, estiveram ligadas à antiga Comarca do Serro Frio e depois ao município de Minas Novas.


ECONOMIA:
Fonte: IBGE 2008
O setor agrícola contribui pouco para a geração de riquezas devido a baixa capacidade de agregação de valor à produção e aos baixos índices de produtividade.A exploração mineral na região é significativa, mas acontece de forma artesanal e informal sem a preocupação com o meio ambiente e sem agregar qualquer valor à matéria prima.Esta economia informal é responsável pela metade da riqueza que circula na região, porém sem registros oficiais abrindo portas para a economia paralela que permite qualquer uso indevido desses recursos não podendo assim alcançar um desenvolvimento sustentável que permite criar competência na produção primária e secundária e ingressar no mercado hoje globalizado. O Vale do Jequitinhonha enfrenta graves problemas sociais, os quais estão em sua maioria relacionados com a reduzida produção de bens e serviços, renda per capta muito baixa, etc. E o enfrentamento desses problemas, na busca de geração de emprego e renda sempre esbarra na falta de estrutura e pouca capacitação profissional dos munícipes de Araçuaí e de toda região.




Símbolos Oficiais

SÍMBOLOS OFICIAIS:
Brasão:
 
Bandeira do Município:
Conheça um pouco mais da História da Bandeira de Araçuaí aqui.



Utilidade Pública

Telefones úteis
SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência/Samu: 192
Polícia Civil: 3731-1392
Polícia Militar: 190; 3731-1028
JUSTIÇA
15ª Zona Eleitoral: (33) 3731-1022; Pça Coronel Antonio Tanure, centro
Ministério Público Estadual: (33) 3731-4026; (33) 3731-1703; Rua Benjamin Constant, 511, centro.
Fórum: (33) 3731-
DEMAIS TELEFONES
Alcoólicos Anônimos:
Prefeitura Municipal: (33) 3731-1570
Câmara Municipal: (33) 3731-1995
Conselho Tutelar:
Estação Rodoviária:
Ibama:
Vigilância Epidemiológica:
Vigilância Sanitária:
HOSPITAIS
São Vicente de Paulo
Rua Amazonas, 255.
Bairro: Nova Terra
Telefone: (33) 3731-1333
TRANSPORTE
Empresas de ônibus urbanos
Viação Gontijo
Telefone:
Viação Rio Doce
Telefone:
Viação Transnorte
Telefone:

ENDEREÇOS DE E-MAIL

comunica@aracuai.mg.gov.br
– Assessoria de Comunicação
administra@aracuai.mg.gov.br
– Secretaria de Administração.
bolsafamilia@aracuai.mg.gov.br
– Bolsa Família / Desenvolvimento Social.
suas@aracuai.mg.gov.br
– Desenvolvimento Social.
social@aracuai.mg.gov.br
– Desenvolvimento Social.
controle@aracuai.mg.gov.br
– Controle Interno.
convênios@aracuai.mg.gov.br
– Controle Interno.
sustental@aracuai.mg.gov.br
– Desenvolvimento Econômico Sustentável.
educa@aracuai.mg.gov.br
– Secretaria Educação.
fazenda@aracuai.mg.gov.br
– Secretaria de Finanças.
juridico@aracuai.mg.gov.br
– Assessoria Jurídica.
obras@aracuai.mg.gov.br
– Desenvolvimento Urbano.
saude@aracuai.mg.gov.br
– Secretaria de Saúde.
tecnologia@aracuai.mg.gov.br
– Departamento de Tecnologia e Informação.

Secretarias

Secretaria Municipal de Educação – 3731-4448
Rua Pernambuco, 115 Centro
Secretário: Roviére Vieira de Sá
Secretaria Municipal de Saúde – 3731-3059
Rua Osório Colares, 114 Centro
Secretária: Maria de Jesus Loredo Rocha
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social – 3731-1802
Rua Coronel Inácio Murta, 53 Centro
Secretária: Aline Sena Carmona
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico Sustentável 3731-4160
Rua José Antônio Araújo, 341 Alto Mercado
Secretária: Marcilene Maria Ramalho Silva
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano – 3731-3516
Rua das Hortênsias, 300. Nova Terra
Secretário: Geraldo Silva
Secretaria Municipal de Administração – 3731-1570
Rua Rua Dom Serafim, 434, Centro
Secretária: Beatriz Pereira da Silva
Secretaria Municipal de Fazenda – 3731-1092
Rua Rua Dom Serafim, 434, Centro
Secretária: Maria Aparecida Moreira Lima
Gabinete do Prefeito – 3731-1655
Rua Dom Serafim, 434, Centro
Secretária: Maria Ivanete Magalhães de Oliveira



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SÁ LUIZA BENZEDEIRA

SÁ LUIZA BENZEDEIRA
FALECIDA EM 2001 AOS 107 ANOS

PROIBIDO FUMAR

mar como te quero

RUA GENTIL DE CASTRO

RUA GENTIL DE CASTRO
RUA DE BAIXO

CAPELA SANTA CRUZ

CAPELA SANTA CRUZ
Iª CAPELA DE ARASSUAHY

NILTON CALHAU

NILTON  CALHAU
ARAÇUAÍ

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Prece

ORAÇÃO DO ARTESÃO

"Senhor! Tu que és maior dos artistas, fonte das mais belas inspirações. Abençoa meu talento e as minhas obras.

Maravilhoso é o dom que me deste, na louvada missão de servir-te com
alegria, e de exercer meu trabalho com amor e dedicação. Por isso,
agradeço-te por permanecer sempre comigo.

Dá-me o equilíbrio entre a razão e a emoção, humildade e sabedoria para me aperfeiçoar.

Inspira-me, ó Mestre, a criação do novo e do belo. Protege também, todos os artesãos e os artistas em suas carreiras e gêneros.

Faze com que minhas obras contribuam para a construção do teu reino,
e que eu prospere, seguindo teus desígnios, pelos caminhos gloriosos da
arte.

Amém!"

VISTA DIOCESE

VISTA DIOCESE
IGREJA CATEDRAL

IGREJA SENHOR DA BOA VIDA

IGREJA  SENHOR DA BOA VIDA
NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

ESCRAVOS

ESCRAVOS

NILTON

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CARICATURA DA ZEFA ARTESÃ

CARICATURA DA ZEFA ARTESÃ
1925 --- 2013

PROFESSOR

PROFESSOR
ARTISTA PLÁSTICO

BARRA DO PONTAL (ITIRA)

BARRA DO PONTAL (ITIRA)
ENCONTRO DOS RIOS EM ARAÇUAÍ

CASA DE LUCIANA TEIXEIRA EM 1817

CASA DE LUCIANA TEIXEIRA EM   1817
ARASSUAHY- CALHAU

ENCHENTE DE 1979

ENCHENTE DE 1979
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CASA DA ZEFA ARTESÃ-2013

CASA DA ZEFA ARTESÃ-2013
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A meditação é a medicina do corpo e da mente mais poderosa do mundo.
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Preste muita atenção: aprendendo a meditar você descobre a diferença
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muito particular de cada pessoa. Existem muitas técnicas e rituais.
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